ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, DOMINGO  19    CAMPO GRANDE 18º

Cidades

Exames laboratoriais irão apontar causa da morte de fã em show

Laudo preliminar foi divulgado pelo IML neste sábado (18); Ana Clara não apresentava sinais de qualquer doença

Por Gustavo Bonotto | 18/11/2023 19:55
Ana Clara feliz a espera de Taylor Swift, horas antes de apresentação. (Foto: Reprodução/Instagram)
Ana Clara feliz a espera de Taylor Swift, horas antes de apresentação. (Foto: Reprodução/Instagram)

O IML (Instituto Médico Legal) elaborou, na tarde deste sábado (18), um laudo preliminar para entender o que levou à morte da fã sul-mato-grossense Ana Clara Benevides, de 23 anos, durante show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com o texto, a jovem não apresentava sinais de qualquer doença infecto-contagiosa. O perito Reginaldo Franklin Pereira, que assina o documento, solicitou a realização de exames laboratoriais para entender o que aconteceu com Ana Clara na noite de sexta-feira (17).

À imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a estudante de Psicologia sofreu uma parada cardiorrespiratória, chegou a ser socorrida ainda no local do concerto, o Estádio Nilton Santos, e deu entrada em uma unidade de pronto atendimento médico às 20h50 (horário de Brasília), onde foi constatada a morte.

O pai da jovem, José Weiny Machado, 53 de idade, esteve no IML no fim da tarde para seguir com os trâmites legais necessários para a liberação do corpo de Ana Clara. Para repórteres da imprensa nacional, declarou que vai aguardar o laudo final para se pronunciar. "Não quis falar com ninguém e não posso falar que foi A, ou B, para não entrar em controvérsia".

José, que mora em Pedro Gomes, a 306 quilômetros de Campo Grande, contou que soube da morta da filha pelo telefone. "Ontem estava em casa, e a menina que veio [com Ana] disse que aconteceu. Peguei minhas coisas e vim para o Rio".

Ana Clara era de Sonora, distante 360 quilômetros de Campo Grande, e cursava psicologia na UFR (Universidade Federal de Rondonópolis), em Mato Grosso, onde trabalhava numa creche. “Ela sempre vinha visitar a família quando podia”, contou a prima Jaine Benevides Siqueira, de 30 anos.

O velório, provavelmente, segundo Jaine, será em Sonora e o sepultamento em Pedro Gomes, onde a família está enterrada. Ana Clara era a única filha do pai e a caçula de dois irmãos da mãe.

Receba as principais notícias pelo celular. Clique aqui para entrar no canal do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias