ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Executivo, alvo de fase da Lava Jato com mandado em MS, se entrega à Polícia

Ângela Kempfer | 05/08/2019 15:49
Walter Faria é dono do Grupo Petrópolis, da marca de cerveja Itaipava. (Foto: Divulgação)
Walter Faria é dono do Grupo Petrópolis, da marca de cerveja Itaipava. (Foto: Divulgação)

O presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, se entregou à Polícia Federal em Curitiba no início da tarde desta segunda-feira (5). Na semana passada, ele foi um dos alvos da 62ª fase da Operação Lava Jato, que teve mandado cumprido também em Cassilândia, a 418 km de Campo Grande.

Batizada de Rock City, a ação apura o pagamento de propinas disfarçadas de doações de campanha eleitoral realizada por empresas do Grupo Petrópolis, da marca de cerveja Itaipava. A cidade sul-mato-grossense tem uma distribuidora da bebida, mas os detalhes sobre a operação no município não foram repassados.

O grupo teria auxiliado a empresa Odebrecht a pagar propina por meio da troca de reais no Brasil por dólares em contas fora do País, prática de lavagem de dinheiro por meio de transferência de valores ao exterior. 

Além de Walter, também estão presos Silvio Antunes Pelegrini, Maria Elena de Sousa, Vanuê Faria e Cleber Faria, os dois últimos são sobrinhos de Walter.

Rock City - A última fase da Lava Jato, realizada em cinco Estados, teve como alvo o "banco de propina da Odebrecht". Segundo a Polícia Federla, se trata de "um grandioso esquema de lavagem de dinheiro, que envolveu R$ 208 milhões de pagamento em espécie e ao menos R$ 121 milhões em doação eleitoral”.

Além das doações de campanhas, a Lava Jato aponta que contas bancárias no exterior, controladas por Faria, foram utilizadas para o pagamento de propina no caso dos navios-sonda Petrobras.

Walter Faria teve prisão preventiva decretada pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, mas não foi encontrado em casa nem nas empresas no dia da operação, por isso era considerado foragido.

 

Nos siga no Google Notícias