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Cidades

Justiça tranca ação contra advogado acusado de fraudar licitações em MS

Sérgio Duarte Coutinho Júnior foi alvo da Operação Turn Off junto com o irmão, Lucas Coutinho

Por Lucia Morel | 17/09/2025 16:37
Justiça tranca ação contra advogado acusado de fraudar licitações em MS
Sérgio Duarte Coutinho Júnior, alvo da Operação Turn Off, quando foi solto pela 1ª vez em dezembro de 2023. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Ação penal que acusava o advogado Sérgio Duarte Coutinho Júnior de fraudar licitações das secretarias de Educação e de Saúde foi trancada, conforme acórdão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Desde junho, ele tentava cancelar o processo, o que foi alcançado agora.

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A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou o trancamento da ação penal contra o advogado Sérgio Duarte Coutinho Júnior, acusado de fraudar licitações nas secretarias de Educação e Saúde. A decisão foi proferida pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Sérgio e seu irmão Lucas Coutinho foram alvos da Operação Turn Off, investigados por supostamente liderar esquema de fraudes em licitações estaduais e municipais. Apesar do trancamento desta ação específica, ambos seguem respondendo a outros processos por lavagem de dinheiro e fraudes licitatórias.

Sérgio, junto com o irmão Lucas Coutinho, foi acusado de chefiar esquema de fraude em certames do Governo de Mato Grosso do Sul e de prefeituras do interior. Em um dos casos, aparelhos de informática comprados pelo município de Rochedo teriam sido superfaturados em R$ 3,6 milhões. Ambos foram alvos da Operação Turn Off.

A ação penal anulada tratava do crime de frustração do caráter competitivo de licitação, previsto no artigo 337-F do Código Penal. Para a configuração, é exigida a comprovação do dolo, ou seja, da intenção de obter vantagem indevida. Não se trata, portanto, de erro ou descuido administrativo.

Segundo o acórdão, “resta demonstrada a hipótese excepcionalíssima de trancamento da ação penal, uma vez que dos termos da exordial e do conteúdo da imputação não se vislumbra a presença de elementos essenciais do tipo penal incriminador”. Em outras palavras, a 2ª Câmara Criminal entendeu que a denúncia do Ministério Público não apresentou provas suficientes para caracterizar o crime.

Sérgio e Lucas, assim como outros réus, continuam respondendo a ações por lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Os processos tramitam em sigilo.

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