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Cidades

Ministra nega pedido de irmão de Trutis e ação por farsa segue no STF

Adriano Fernandes | 08/12/2021 21:10
Carro de deputado que supostamente teria sido alvo de atentado. (Foto: Facebook) 
Carro de deputado que supostamente teria sido alvo de atentado. (Foto: Facebook)

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, negou pedido da defesa de Alberto Carlos Gomes de Souza, irmão do deputado federal Loester Carlos, o Trutis (PSL-MS), para que processo por porte ilegal de arma de fogo em que ele está envolvido, fosse encaminhado para o Juizado Especial em Campo Grande.

Conforme a denúncia na Justiça, Carlos é quem supostamente teria emprestado a pistola .380, usada pelo irmão, para simular um atentado a bala. Na decisão, Weber também deferiu pedido de nova intimação de Carlos para que ele apresente, "a última Declaração de Imposto de Renda apresentado à Receita Federal, alusiva ao ano-calendário de 2020", com o objetivo de analisar a "capacidade econômico-financeira" do acusado.

Diante da negativa a denúncia contra Trutis vai continuar tramitando no STF. Alberto Carlos Gomes de Souza foi um dos alvos de mandado de busca na Operação Tracker, deflagrada em novembro do ano passado pela Polícia Federal, a mando do STF (Supremo Tribunal Federal), e que investiga o deputado federal por três crimes cometidos em fevereiro daquele ano, quando ele denunciou à PF ter sofrido atentado.

No dia 16 de fevereiro de 2020, um domingo, Trutis publicou no Facebook, por volta das 9h, que ele e sua equipe haviam sofrido atentado à caminho de Sidrolândia - distante 70 quilômetros de Campo Grande. O parlamentar alegou ter sido vítima de emboscada e narrou que revidou o ataque. No entanto, investigação apurou que tudo não havia passado de uma armação do político.

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