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Cidades

Ministro quer utilizar parque industrial do agro para produzir vacinas da covid

União entre gestores do Estado e dos municípios no combate à pandemia chamou a atenção do chefe do SUS

Gabriela Couto e Carolina Maldonado | 16/07/2021 14:19
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falando sobre vacina durante pronunciamento no drive thru do Parque Ayrton Senna (Foto Marcos Maluf)
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falando sobre vacina durante pronunciamento no drive thru do Parque Ayrton Senna (Foto Marcos Maluf)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o agronegócio deve ser um importante parceiro do SUS (Sistema Único de Saúde) na produção de vacinas contra a covid-19. "O agro tem um parque industrial fantástico que pode ser útil para produção de vacina humana", destacou durante coletiva de imprensa no drive thru do Parque Ayrton Senna.

Ele afirmou que ainda é preciso estudar a legislação e precisa que as indústrias do segmento entrem em consenso para ajudar neste sentido. "Isso acontecendo, como espero, até o ano que vem, teremos uma capacidade muito grande de vacinar os brasileiros e os países vizinhos. Assumiremos a capacidade de liderança que temos."

Queiroga destacou, após participar da vacinação no drive thru, a união entre os poderes que faz a diferença nos números de aplicação de doses no ranking nacional. "O que chama a atenção aqui desde a hora que cheguei é a união entre os secretários de Estado, do município. Todos trabalham de maneira integrada. A grande mensagem é a unidade. Só temos um inimigo: o vírus", acrescentou.

Durante coletiva de imprensa, ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou união entre Estado e municípios para sucesso da vacinação (Foto Marcos Maluf)
Durante coletiva de imprensa, ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou união entre Estado e municípios para sucesso da vacinação (Foto Marcos Maluf)

Sobre a possibilidade de abolir o uso de máscaras faciais, o ministro afirmou que esse é um pedido do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). "O Bolsonaro já pediu estudos para saber quando a população pode ficar sem máscara. Ele tem visto onde a vacinação progrediu as pessoas já estão sem a proteção. Estamos trabalhando para dar essa resposta ao presidente. Somos contra a mania de querer punir as pessoas aplicando multas", destacou Queiroga.

Quanto aos pedidos feitos pelo secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, para construção de um Hospital do Idoso em Mato Grosso do Sul e polos para atendimento pós-covid, o ministro disse que não depende dele.

"O Ministério atua com emendas e sabemos que as demandas são justas. Mas isso quem decide são as áreas técnicas". Depois da coletiva, a comitiva ministerial seguiu para um almoço no salão de eventos Maison Pitangueiras.

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