ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEGUNDA  06    CAMPO GRANDE 25º

Cidades

MPF cobra transparência nas ações de vacinação contra a covid-19 em MS

Os órgãos notificados têm 48 horas para se manifestar a respeito dos termos impostos pelo órgão

Adriano Fernandes | 26/01/2021 23:31
Dose de vacina contra a covid-19. (Foto: Henrique Kawaminami)
Dose de vacina contra a covid-19. (Foto: Henrique Kawaminami)

O MPF/MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) recomendou à Secretaria de Vigilância em Saúde e à Ses (Secretaria de Estado de Saúde), que garantam a transparência sobre as ações de vacinação e prevenção ao novo coronavírus em Mato Grosso do Sul.

No documento, o MPF destaca que a vacinação é a melhor alternativa para alcançar a interrupção da circulação do coronavírus. À União, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o MPF recomendou a fiscalização do cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da vacina contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul, principalmente ao que se refere à efetivação da vacinação dos grupos considerados prioritários. Recomendou ainda que seja divulgado, diariamente, o quantitativo de vacinas disponibilizadas ao estado de MS.

Ao estado, por meio da secretaria de Saúde, o MPF recomendou que antes de realizar novas distribuições de vacinas, solicite aos municípios e às unidades sob gestão estadual as listas nominais detalhadas de trabalhadores da saúde que serão abrangidos pelo novo lote a ser distribuído. O órgão também pediu a divulgação diária da relação das pessoas vacinadas com nome, CPF, local, função exercida e local onde a exerce e a divulgação efetiva, enquanto durar a campanha de vacinação contra a covid-19, entre outros pontos.

Tal medida tem como objetivo evitar que moradores "furem a fila" de vacinação. Os pedidos também se estenderam aos  19 municípios que compõem a subseção judiciária de Campo Grande, por meio das respectivas secretarias de Saúde. No documento, o MPF ainda destaca que a vacinação é a melhor alternativa para alcançar a interrupção da circulação do coronavírus.

Os órgãos notificados têm 48 horas, a partir do recebimento da recomendação, para se manifestar a respeito do acatamento, ou não, de seus termos. A recusa injustificada do cumprimento da recomendação pode implicar na adoção de providências administrativas e judiciais em virtude da violação dos dispositivos legais e constitucionais em virtude dos quais se recomenda.

Nos siga no Google Notícias