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Cidades

MS esbarra na falta de pessoal para ter novos leitos de UTI

Governo estadual diz trabalhar para abrir 30 novos leitos de UTI na Santa Casa e fala em trazer gente de fora

Guilherme Correia | 14/06/2021 11:24
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante coletiva nesta manhã (Foto: Reprodução)
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante coletiva nesta manhã (Foto: Reprodução)

Durante coletiva na manhã desta segunda-feira (14), o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, comentou que profissionais de saúde de fora do Estado poderão vir para suprir a demanda de trabalho em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) dos hospitais locais. Essa seria uma alternativa à dificuldade de encontrar pessoal para subrir a demanda, altamente pressionada pela superlotação dos hospitais com pacientes de covid-19.

O titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde) ressaltou que há tentativa de "abertura imediata" de 30 novos leitos de terapia intensiva na Santa Casa de Campo Grande, por meio de contrato que seria firmado com empresa de Goiás.

No entanto, não há quantidade suficiente de médicos e pessoal de enfermagem. Por isso, segundo o secretário, saída seria chamar gente de outros estados. O secretário só não detalhou como.

Para montar uma UTI, mais do que equipamentos, é necessário equipe multidisciplinar. Parâmetros da área médica indicam a necessidade, para uma quantidade de 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de médico intensivista, médico plantonista, enfermeiro, um técnico de enfermagem a cada dois pacientes no máximo, além de profissionais de fisioterapia, fonoaudiologia, psicólogo, dentista, nutricionista e pessoal de limpeza específico da unidade.

Ajuda humanitária - Segundo Resende, Amazonas pode receber pacientes em tratamento de casos graves da covid-19 oriundos de Mato Grosso do Sul, bem como o Espírito Santo, que recusou prestar ajuda há algumas semanas.

Resende lembrou que Rondônia e São Paulo já receberam, juntos, ao menos 30 hospitalizados que não conseguiram se internar no Estado por conta do colapso sanitário vivido em território sul-mato-grossense.

Não temos nenhuma vaga de leito de UTI na nossa Capital, assim como não temos nas sedes das macrorregiões, assim também nos municípios sedes das microrregiões, onde conseguimos colocar leitos de UTI", explicou Resende sobre a situação hospitalar de Mato Grosso do Sul.

Mato Grosso do Sul acumula, desde o início da pandemia, 314,4 mil casos confirmados de coronavírus, dos quais 7.517 pessoas foram a óbito. A média estadual de ocupação hospitalar é de 109% - ou seja, todos os leitos estão ocupados e há pacientes sendo atendidos acima da capacidade oficial.

(matéria atualizada às 11h43 para acréscimo de informações)

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