ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 31º

Cidades

MS não tem casos confirmados da variante Delta, reforça Secretaria de Saúde

Até meados de julho, variante considerada mais "transmissível" não foi detectada em pacientes de MS

Guilherme Correia | 19/07/2021 11:40
Análises feitas no Laboratório Central de MS não encontraram, até o momento, presença da variante delta (Foto: Reprodução/Governo de MS)
Análises feitas no Laboratório Central de MS não encontraram, até o momento, presença da variante delta (Foto: Reprodução/Governo de MS)

Até o momento, Mato Grosso do Sul não tem confirmado casos da variante Delta, nova mutação do coronavírus verificada em outros estados brasileiros. A informação foi divulgada nesta manhã (19), em coletiva, pela secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone.

"Até então, não identificamos pela vigilância genômica a P.4, que é a [variante] delta", disse Maymone. Ainda assim, ela ressalta que a variante P.1 ainda está em forte circulação no território sul-mato-grossense, cepa que tem sido considerada mais letal, sobretudo em mais jovens.

Em vários países onde a vacinação está em estágio avançado, casos de covid-19 têm crescido expressivamente, muito por conta dessa alteração do vírus, considerada mais transmissível pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Segundo o Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro já confirmou pelo menos 60 casos desse tipo, sendo que há, no mínimo, duas mortes no Brasil - no Maranhão e Paraná. No começo do ano, a Índia sofreu com essa mutação, que ocasionou recordes de óbitos em toda a pandemia, fazendo com que corpos tivessem de ser queimados.

Em mais de 90 países houve aumento de casos desse tipo, como Estados Unidos, China, além de outros países da Asia e Africa.

Por ora, as evidências iniciais sugerem que a variante delta faz com que infectados tenham sintomas mais semelhantes ao de resfriados comuns, não envolvendo tosse ou perda de paladar e olfato, podendo mascarar o quadro clínico real do paciente.

Portanto, sobretudo na aparição de quaisquer sintomas, é necessário que a população tome cuidados preventivos contra a doença. "No Rio de Janeiro, temos transmissão comunitária de P.4. Sempre alerta, até que atinjamos a vacinação e a imunidade coletiva que a gente quer. É o uso da máscara, vacina no braço, dose 1 e dose 2, álcool em gel e evitar exposições desnecessárias. Proteja sua vida e aqueles que você ama", finaliza Maymone.

Nos siga no Google Notícias