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Cidades

MS tem a 6ª menor incidência de mortes por covid no Brasil, mas é a 17ª em casos

São 51,28 óbitos a cada 100 mil habitantes, mas a quantidade de confirmados chega a 2.683,24 a cada 100 mil

Lucia Morel | 11/10/2020 11:52
Teste rápido sendo realizado em moradora de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Teste rápido sendo realizado em moradora de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Dentre os 27 estados da federação, Mato Grosso do Sul é o sexto menor em incidência de mortes por covid-19. São 51,28 a cada 100 mil habitantes, conforme dados de monitoramento da UFV (Universidade Federal de Viçosa), no Espírito Santo.

Para se ter uma ideia, o Estado com maior número de mortes por 100 mil é o Distrito Federal, que apresenta 113,16. Isso significa que a cada 100 mil pessoas, 113 delas morrem decorrentes da covid.

Vencem de Mato Grosso do Sul nesse quesito os Estados de Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, que apresentam incidência entre 47,73 e 38,08.

Já no ranking de casos, os números de MS não são tão baixos, sendo de 2.683,24 casos a cada 100 mil habitantes. Roraima é o Estado com maior incidência no Brasil: 8.656,88. Lá,a incidência de óbitos é a terceira maior do País: 110,6 a cada 100 mil habitantes.

As unidades da federação com incidência de casos menor que Mato Grosso do Sul são Alagoas, Maranhão, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.

Fonte: UFV
Fonte: UFV


Municípios - Entre as 79 cidades de Mato Grosso do Sul, Dois Irmãos do Buriti, Miranda e Aquidauana têm as três maiores incidências de casos, com 4.526,00; 4.493,3 e 4.091,3 respectivamente.

Em Campo Grande, a incidência é de 3.625,2 casos a cada 100 mil habitantes e os três municípios com menor são Paranhos, Bela Vista e Japorã, que atingiram apenas 347,1; 250,7 e 54,1 casos a cada 100 mil habitantes.

Dados incertos - Os números são baseados em dados coletados diante da aplicação de testes para detecção de covid-19. Ocorre que, segundo reportagem do Jornal Folha de São Paulo, a quantidade de anticorpos de quem foi infectado começa a diminuir depois de algumas semanas. Decai a ponto de testes em geral não captarem mais esses sinais de infecção.

Depois de um tempo, uma pessoa um dia contaminada pode parecer que jamais foi invadida pelo novo coronavírus. Assim, os dados podem estar comprometidos e não revelar, de fato,  alcance da doença no País.

Na matéria “Brasil chega a 150 mil mortos sem saber real dimensão da Covid-19”, a reportagem revela que até mesmo a chamada imunidade coletiva entra em cheque diante das dificuldades de detecção da doença, já que apesar de poucos, há casos de reinfecção pelo novo coronavírus.

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