Município erra dado e bebê de 8 meses com H1N1 está vivo
Mortes por gripe em MS contabilizam oito desde março, quandos os primeiros registros começaram
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) retificou dado do dia 17 de abril, em que foi registrado que bebê de 8 meses, nascido em Coxim, havia falecido de H1N1. A informação corrigida está no boletim de Influenza mais recente, publicado em 24 de abril pela secretaria. No documento, a quantidade de óbitos por gripe no Estado se mantém em oito, mas excluiu-se a do neném.
A secretaria informa em errata que “o óbito confirmado para influenza do município de Coxim, publicado no boletim anterior do dia 17/04/2020, foi informado equivocadamente pelo município de residência”.
Na mesma correção, a SES garante que a criança sarou e recebeu alta em 2 de abril. “O paciente evoluiu para alta, por cura em 02/04/2020”, e reitera que “portanto, o Estado de Mato Grosso do Sul possui oito óbitos por influenza confirmados”.
Dentre as oito mortes, apenas uma é decorrente de H1N1. Outras seis são por gripe de tipo não identificado e mais uma por Influenza B. Maioria delas ocorreu em Campo Grande, entre os dias 31 de março e 18 de abril. Outras duas em Corumbá, nos dias 27 de março e 5 de abril, respectivamente e ainda uma em Ponta Porã, em 1º de abril.
O óbito mais recente é de um homem de 80 anos, no dia 18 na Capital. Ele era paciente renal crônico.
Pelos dados da SES, o ano em que mais houve mortes por gripe H1N1 em Mato Grosso do Sul foi no ano de 2016, quando 95 faleceram decorrentes da doença. Naquele mesmo ano, mais oito pessoas morreram de gripe, mas de outros tipos. No ano passado inteiro foram 68 mortes pela doença, sendo 61 específicas de H1N1.
SRAG - Os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) aumentaram 21% em uma semana, entre 17 de abri e 24 do mesmo mês. Havia 832 casos da síndrome no Estado há duas semanas, subindo para 1006 na última sexta-feira. De todos eles, 36 foram confirmados que foram causados pelo vírus da gripe.