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Cidades

No primeiro trimestre, MS tem 9 ataques de escorpiões por dia

Estado já ultrapassou 288 casos a mais que todo o ano de 2021

Karine Alencar | 06/05/2022 16:58
Escorpião é um dos animais peçonhentos que aparecem com mais frequência em casas. (Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
Escorpião é um dos animais peçonhentos que aparecem com mais frequência em casas. (Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Dados do Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) revelam que Mato Grosso do Sul já registrou 1.107 ataques de escorpiões em 118 dias, ou seja, em média, 9 pessoas são vítimas do animal diariamente.

A Capital lidera a lista com municípios em maior incidência, sendo 416 registros até o dia 29 de abril, seguida por Paranaíba com 338, Brasilandia 132, Corumba 119 e Três Lagoas com 102.

Com isso, o Estado já ultrapassou 288 casos a mais que todo o ano de 2021. Diante do cenário preocupante para a Saúde, o biólogo do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), Isaías Pinheiro, explica que essa é a época do ano em que a população mais deve intensificar os cuidados com o animal.

"É normal que no começo do ano, o número de acidentes com animais peçonhentos aumente (...). Eles estão entrando nas residências e precisamos manter os cuidados, deixando ralos, tanques e pias sempre fechados. Manter as camas afastadas da parede, evitar que as camas de encostem no chão, espane as camas, veja os cobertores, travesseiros, sapatos e estejam sempre alertas", pontua.

Segundo ele, o escorpião amarelo é o que merece maior atenção, porque costuma causar acidentes bem mais sérios que em alguns casos, podendo levar à deficiência respiratória e até mesmo a óbito.

Ao ser picado, a primeira coisa a se fazer é lavar a região com água e sabão. Posteriormente, é necessário acionar a equipe de emergência para receber atendimento médico.

O alerta principal para esses acidentes aponta para as crianças, as principais possíveis vítimas letais do veneno do animal, tendo em vista que devido à massa corpórea, o veneno se espalha de forma mais rápida na corrente sanguínea.

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