Ônibus clandestino da Bolívia transportava 25 fetos de lhama e 10 de porco
Apreensão por conta desse tipo de crime tornou-se rotina na fronteira com o Brasil, em Corumbá

Uma investigação mais apurada em um dos seis ônibus clandestinos apreendidos na BR-262, no sábado, 5, com um carregamento de três toneladas de mercadorias contrabandeadas da Bolívia, foi descoberto um compartimento com 25 fetos de lhama e 10 de porco, ocultos no meio de sacas de produtos de interesse fitossanitário.
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Autoridades apreenderam 35 fetos de animais, entre lhamas e porcos, em ônibus clandestino vindo da Bolívia. A descoberta ocorreu durante inspeção em um dos seis veículos interceptados na BR-262, transportando três toneladas de mercadorias contrabandeadas. Os fetos estavam escondidos em meio a alimentos, em um compartimento secreto. A operação conjunta envolveu Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério da Agricultura. Os animais foram incinerados para evitar riscos sanitários. A apreensão revela a complexidade do contrabando na região, que inclui não só mercadorias e drogas, mas também transporte ilegal de animais, com potenciais ameaças à saúde pública.
O desdobramento da ação integrada pela Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)“ revela a gravidade das irregularidades encontradas”, informou nota divulgada pela delegacia alfandegária de Corumbá. Os ônibus foram interceptados na ponte sobre o Rio Paraguai, na região do Morrinhos.
Riscos sanitários - Os animais foram encontrados durante verificação complementar com a deslacração dos veículos, que estão apreendidos no pátio do Posto Esdras, na fronteira com a Bolívia. Os fetos foram imediatamente incinerados por funcionários do Mapa, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos para evitar riscos à saúde pública e ao patrimônio sanitário nacional.
“Esta descoberta evidencia a complexidade e a gravidade das atividades irregulares que estavam sendo realizadas através do transporte clandestino de passageiros, envolvendo não apenas contrabando de mercadorias e tráfico de entorpecentes, mas, também, o transporte ilegal de animais, que representa sérios riscos sanitários”, alertou a Receita Federal.