Operação combate desmatamento ilegal em Mato Grosso do Sul e mais 16 estados
Fiscalização será feita pelo Ministério Público em parceria com outros órgãos ambientais
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) dá início, nesta segunda-feira (15), à 8ª edição da Operação Mata Atlântica em Pé para fiscalizar áreas de desmatamento. A ação acontece em mais 16 estados em parceria com outras instituições dos sistemas de proteção ambiental.
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul inicia a 8ª edição da operação Mata Atlântica em Pé, que fiscalizará áreas de desmatamento em 17 estados brasileiros. A ação, coordenada pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente, realizará fiscalizações remotas e presenciais. Em 2024, foram identificados 19,5 mil hectares de área desmatada ilegalmente, equivalente a 27 campos de futebol, resultando em R$ 143,1 milhões em multas. O número representa um aumento de 9% em relação ao ano anterior, com 1.635 alertas registrados. O balanço das ações será apresentado em 26 de setembro.
Durante o período, serão realizadas fiscalizações remotas e incursões em campo. Ao final da ação, serão contabilizados os alertas de desmatamento, a extensão, em hectares, das áreas desmatadas ilegalmente, autuadas e embargadas, bem como a soma das multas administrativas aplicadas.
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A operação é nacional e será coordenada pela Abrampa (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente). Segundo o MPMS, o percentual de alertas de desmatamento da Mata Atlântica vem crescendo de forma significativa, e o trabalho visa a identificar os responsáveis pelo crime ambiental. No dia 26 de setembro, será apresentado o balanço das ações.
Aumento – Em 2024, foram emitidos 1.635 alertas que identificaram 19,5 mil hectares desmatados ilegalmente. O número equivale a 27 campos de futebol e resultou em R$ 143,1 milhões em multas, o maior valor registrado nas sete edições da operação.
Naquele ano, houve incremento de 9% na área de desmatamento ilegal monitorada, em comparação com o ano anterior, além de um aumento de 16% no número de propriedades verificadas.
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