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Cidades

Operação contra transporte aéreo de cocaína cumpriu 13 mandados em MS

Quatro pessoas foram presas em Campo Grande e uma em Naviraí, segundo a PF (Polícia Federal) de Roraima

Anahi Zurutuza | 18/10/2019 10:17
Equipe da PF em um dos endereços alvo da operação nesta quinta-feira (Foto: PF de Roraima/Divulgação)
Equipe da PF em um dos endereços alvo da operação nesta quinta-feira (Foto: PF de Roraima/Divulgação)

A Operação Teto Baixo, que mirou quadrilha especializada no transporte aéreo de cocaína, cumpriu 13 mandados em Mato Grosso do Sul. Quatro pessoas foram presas em Campo Grande e uma em Naviraí, segundo a PF (Polícia Federal) de Roraima, que não deu mais detalhes por se tratar de investigação sigilosa.

Além das prisões, foram feitas buscas em três endereços da Capital e bens de seis alvos foram bloqueados – 5 deles vivem em Campo Grande e 1 em Naviraí, conforme a apuração.

A organização criminosa adulterava e clonava aviões em Mato Grosso do Sul para o transporte de drogas pelo Brasil e voltou para a mira da PF nesta quinta-feira (17). A força-tarefa foi às ruas para cumprir no total 106 mandados no Amazonas, Goiás, Maranhão, Pará, Tocantins e Roraima, além das ordens expedidas para o Estado.

De acordo com a investigação, a base do grupo era em São Gabriel do Oeste até que a Operação Narcos, deflagrada pela Polícia Civil em agosto de 2017, desarticulou o esquema e prendeu líderes do grupo. A quadrilha, contudo, se reorganizou e transferiu a estrutura para Santarém, no Pará.

A ação há dois anos prendeu lideranças do esquema em Mato Grosso do Sul e foi um desdobramento da Operação Ícaro, iniciada em 2015 para investigar o uso de peças furtadas na manutenção de aeronaves. Desta vez, o comandante do grupo foi preso em Rio Verde de Goiás, segundo a PF. Não há confirmação, contudo, se este líder está entre os investigados pela polícia local.

Conforme apurou da Deco à época, o grupo adulterava aeronaves para que elas pudessem voar por muito tempo e longas distâncias sem que tivesse de parar para abastecer. O objetivo era não dar brecha para que as forças de segurança conseguissem flagrar os carregamentos de drogas. O grupo também tentava fazer os trajetos fora do alcance de radares, daí o nome dado na operação da PF agora.

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