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Cidades

PM preso por posse irregular de arma é liberado pela justiça

Policial foi preso ontem, durante operação contra outros sete policiais investigados por suspeitas de facilitar contrabando

Silvia Frias e Fernanda Palheta | 27/09/2019 12:26
Ontem, durante operação, policial deixa Corregedoria da PM (Foto/Arquivo: Liniker Ribeiro)
Ontem, durante operação, policial deixa Corregedoria da PM (Foto/Arquivo: Liniker Ribeiro)

O sargento da PM (Polícia Militar) Gilmar Taveira, 47 anos, foi beneficiado com liberdade provisória, depois de ter sido preso ontem, durante a Operação Ave Maria, em Sidrolândia, distante 71 quilômetros de Campo Grande.

A operação investiga outros sete policiais militares suspeitos de facilitar a passagem de carretas de cigarros, agrotóxicos e produtos contrabandeados da região de Sidrolândia.

Gilmar havia sido preso por posse irregular de arma, um revólver calibre 38 que havia sido encontrado no armário funcional dele, no 8ªCIPM, em Sidrolândia. O flagrante aconteceu ontem, por volta das 12h, durante cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão na operação.

Consta no auto de prisão que houve vistoria no armário do PM e, logo depois, ele foi dispensado, pois nada teria sido encontrado. Quando estava chegando em casa, recebeu ligação da companhia para retornar ao quartel. O sargento relatou que, mesmo não sendo falado o motivo, já sabia do que se tratava.

Ele foi questionado sobre a arma encontrada, um revólver calibre 38 e munições. O policial disse que a arma foi comprada de um homem na área rural de Nioaque e ele já faleceu.

Taveira explicou que, inicialmente, o revólver deveria ficar na casa da sogra, que reside em assentamento rural.

O sargento explicou que há 5 ou 6 anos levou a arma para casa, pois morava em bairro violento, “onde 70% das ocorrências da cidade ocorrem” e que a esposa ficava sozinha.

Porém, há 15 dias, levou a arma para o trabalho, depois que esposa teve depressão. Disse que levaria “em breve” para a casa da sogra, mas não teve tempo.

Hoje, na audiência de custódia, o juiz David de Oliveira Filho, concedeu liberdade provisória, porém, com restrições, como não sair de casa à noite, depois das 22h.

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