ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, DOMINGO  19    CAMPO GRANDE 17º

Cidades

Professor da UFMS que atua na Fiocruz no RJ testa positivo para covid

O médico, que já ocupou cargos de direção na saúde de MS, foi diagnosticado na sexta-feira com o novo coronavírus

Marta Ferreira | 19/04/2020 13:01
O infectologista Rivaldo Venâncio, professor de Medicina da UFMS, que atua na Fiocruz no Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação)
O infectologista Rivaldo Venâncio, professor de Medicina da UFMS, que atua na Fiocruz no Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação)

Na linha de frente do enfrentamento da pandemia de covid-19, o médico Rivaldo Venâncio da Cunha, 62 anos, professor do curso de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) agora também faz parte das estatísticas da doença. Foi diagnosticado na sexta-feira (17) como mais um dos profissionais da saúde brasileiros infectados pelo novo coronavírus.

Pós-doutor em Medicina Tropical, Cunha trabalha na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, e já estava em teletrabalho, mas com idas rotineiras à sede do órgão, onde exerce a coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência. Não atua no atendimento a doentes, mas está lidando diretamente com a pandemia.

O infectologista, que já ocupou cargos de direção na área saúde em Mato Grosso do Sul, contou ao Campo Grande News que passou mal na quinta-feira à noite, com tosse, febre e dores pelo corpo. Na sexta-feira, fez o teste na própria Fiocruz e deu positivo.

Ele encarou com naturalidade o contágio pelo novo coronavírus. “Faz parte”, resumiu. Comentou, ainda, que já está melhor e lembrou às pessoas que manter uma rotina de atividade física e vida saudável, como por exemplo sem o hábito do tabagismo, ajuda a passar pela doença com menos sofrimento.

Mesmo em quarentena, Rivaldo contou que mantém rotina de atividade física em casa, por exemplo. O médico tem 62 anos e por isso estava trabalhando de casa, mas volta e meia tinha de ir à Fundação, para alguma tarefa presencial.

Agora, disse, ficará em casa por pelo menos 14 dias, em isolamento, e diminuirá o ritmo de trabalho, mas continuará colaborando.

Nos siga no Google Notícias