Quadrilha que aplicou golpe milionário em Gabigol ostenta fraudes em música
Operação Euterpe cumpriu 11 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão em MT
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Uma quadrilha conhecida como "Tropa de Cuiabá" ganhou notoriedade após a Operação Euterpe revelar golpes milionários contra jogadores da Série A do futebol brasileiro, incluindo Gabriel Barbosa, o Gabigol. O grupo ostentava suas atividades criminosas em músicas de funk publicadas nas redes sociais. A operação, conduzida pelo Garras de Mato Grosso do Sul em conjunto com a Delegacia de Estelionato de Várzea Grande, resultou em 11 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão. Os suspeitos, que teriam ligações com uma facção criminosa, respondem por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O funk que celebra o crime ganhou destaque nacional após a Operação Euterpe, que desarticulou uma quadrilha suspeita de aplicar golpes milionários em jogadores da Série A, incluindo Gabriel Barbosa, o Gabigol, e de lesar uma cooperativa de Mato Grosso do Sul. A investigação foi conduzida pelo Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Sequestros) de Mato Grosso do Sul, em conjunto com a Delegacia de Estelionato de Várzea Grande (MT).
Entre as músicas que viralizaram está a chamada “171 Estelionatário, Golpe do Gabigol”, que traz versos como:
“O milhão do Gabigol conseguimos até sacar. O malote está no bolso e o ouro, no pescoço. A Tropa de Cuiabá tem até cartão clonado. 171, estelionatário: a Tropa de Cuiabá está arrastando para c...”
O conteúdo da música caracteriza apologia ao crime, ao glorificar fraudes, golpes e ostentação de dinheiro obtido de forma ilícita. As letras, além de narrar ações criminosas reais, servem como ferramenta de autopromoção e recrutamento de novos integrantes para a organização.
A quadrilha, conhecida como “Tropa de Cuiabá”, também é apontada como responsável por um golpe de R$ 1 milhão aplicado em jogadores da Série A nacional. Segundo as investigações, os suspeitos teriam ligação com uma facção criminosa e ostentavam os lucros dos crimes em músicas de funk publicadas nas redes sociais.

A Operação Euterpe resultou na expedição de 11 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, em Mato Grosso. Os investigados respondem por crimes como estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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