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Cidades

Sequestrador de publicitário e esposa são alvos de ação contra PCC que atinge MS

"Operação saiu às ruas em 19 estados, entre eles MS, no Distrito Federal e ainda no Chile, onde está Maurício Norombuena

Marta Ferreira | 31/08/2020 13:19
Maurício Norombuena com uniforme do sistema prisional federal brasileiro. (Foto: Reprodução A Hora TV)
Maurício Norombuena com uniforme do sistema prisional federal brasileiro. (Foto: Reprodução A Hora TV)

Um ano depois de ser extraditado para o Chile, Maurício Norombuena e a esposa foram alvos da operação “Caixa Forte 2”, que a Polícia Federal desenvolve em 20 estados nesta segunda-feira (31), entre eles Mato Grosso do Sul. Norombuena ficou conhecido no Brasil por causa do sequestro do publicitário Whashigton Olivetto, ocorrido em 2001.

Ele foi preso em 2002 por esse crime e condenado a 30 anos de reclusão, a pena máxima no Brasil. Até o ano passado, passou por várias penitenciárias federais no Brasil, sempre em regime diferenciado, o mais rígido, em que o detento tem quase nenhum contato com outras pessoas.

Informação divulgada na TV Globo, durante o Jornal Hoje, dá conta de que dois mandados de prisão da operação foram cumpridos no Chile, contra Norombuena, que está em presídio de segurança máxima, e contra a esposa dele. Ela era sustentada, segundo as investigações, pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Norombuena está preso desde 2002. Já cumpriu 16 anos de pena à qual foi condenado no Brasil. Tem ainda, mais 14. A extradição dele para o Chile ocorreu durante a gestão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, exatamente um ano atrás.

No Chile, o criminoso ligado ao PCC é, também, conhecido pela participação na tentativa de atentado, em 1986, ao ex-ditador Augusto Pinochet, patrocinada pela Frente Patriótica Manoel Rodriguez.

O sequestro do publicitário Whashington Olivetto foi planejado durante um ano e teve até simulação de operação policial, em dezembro de 2001.

A ação de hoje – Realizada no dia de aniversário da facção criminosa, que já tem 27 anos, a operação “Caixa Forte” tenta minar os caminhos pelos quais o PCC faz lavagem de dinheiro sujo, por meio de contas laranja.

Em Mato Grosso do Sul, a ação saiu as ruas para cumprir 85 mandados, 36 em Campo Grande. Ao todo, em 19 estados e no Distrito Federal, e ainda no Chile, são 422 mandados.

Para a operação, foram mobilizados 1,1 mil policiais federais, no cumprimento de 623 ordens judiciais. Dessas, são 422 mandados de prisão preventiva (sem prazo) e 201 mandados de busca e apreensão.

(Matéria atualizada às 17h38 para correção de informação)

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