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Cidades

"Isso aqui está um barril de pólvora", diz sindicalista sobre conflito

Michel Faustino, Mariana Castelar e Hélio de Freitas, de Dourados | 14/06/2016 19:01
O clima no local é de tensão, segundo os moradores. (Foto: Sidnei Bronka)
O clima no local é de tensão, segundo os moradores. (Foto: Sidnei Bronka)

O presidente licenciado do Sindicato Rural de Caarapó, Antonio Maran, afirma que a situação continua tensa na região da fazenda Yvu, próximo a aldeia Te’yikuê, em Caarapó, município a 283 quilômetros de Campo Grande. “Isso aqui está um barril de pólvora”, resume ele.

Segundo Maran, os índios teriam feito um refém durante a invasão da fazenda e, cerca de 200 produtores rurais, autorizados pelo proprietário, foram até o local, mas afirmaram que não houve qualquer tipo de agressão. Conforme o sindicalista, existem muitas informações desencontradas.

O sindicalista afirma ainda que os fazendeiros disseram que os índios teriam brigado entre si e estariam bastante agressivos.

O tenente-coronel Carlos Silva, comandante da Policia Militar em Dourados, disse que a situação é de tensão no local. O efetivo deve permanecer reforçado para garantir a segurança de índios e proprietários rurais, complementa.

“É a determinação do governo do estado para que o policiamento seja reforçado até que a situação volte à normalidade”, disse o comandante.

Ainda segundo ele, outro objetivo é resgatar as armas tomadas dos policiais. "Vamos voltar lá amanhã para buscar essas armas que são patrimônio público. Os líderes prometeram entregar amanhã. Se não entregarem vamos fazer uma investigação para chegar aos autores", afirmou Carlos Silva.

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