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Cidades

A 6 dias das vistorias, Famasul cobra detalhes da Funai

Redação | 14/07/2009 12:20

A seis dias do retorno das vistorias da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Mato Grosso do Sul, o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária), Ademar da Silva Júnior, reclama que o órgão federal não repassa informações de como será o trabalho.

Segundo ele, foram enviados ofícios à Funai, que responde não dispor da informação. A Famasul quer dados como o tamanho da área que pode ser demarcada e quantos índios há no Estado.

Os estudos antropológicos na região Sul do Estado foram iniciados em agosto do ano passado, mas suspensos no mês seguinte. Em setembro, em Campo Grande, foi realizada uma reunião entre o presidente da Funai, Márcio Meira, o governador André Puccinelli (PMDB) e representantes do setor rural.

Em março deste ano a Funai republicou as portarias. O novo texto estabelece que quando os técnicos precisarem estudar as áreas particulares ou de terceiros, a Funai terá de notificar o governo de Mato Grosso do Sul, pedindo que um servidor estadual acompanhe os estudos como observador.

Antes, essa comunicação não era necessária e muitos antropólogos chegaram a ser barrados e impedidos de entrar em fazendas da região sul.

O texto também determina que estudos fundiários a serem realizados pela Funai, antes da demarcação, terão participação de funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e do órgão fundiário do Estado, no caso a Agraer.

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