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Cidades

Ação apreendeu celulares, agendas e computador em empresa de SP

Transportadora de São José do Rio Preto foi alvo de ação de busca e apreensão na fase “Padrinho” de operação, que investiga cobrança de propinas de empresários em MS

Humberto Marques e Anahi Zurutuza | 19/12/2017 18:07

O Ministério Público de São Paulo cumpriu na terça-feira (19) mandado de busca e apreensão na empresa Continental Transportadora, em São José do Rio Preto, na qual apreendeu dois celulares, um computador e duas agendas. A ação foi realizada em apoio à segunda fase da Operação Bolsão, deflagrada na segunda-feira (18) pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Os materiais serão remetidos para o Estado, onde serão analisados.

Batizada de “Padrinho”, a segunda fase da Operação Bolsão deu continuidade às investigações deflagradas em fevereiro deste ano, sobre um suposto esquema de fraude ao tesouro estadual, contando com a participação de fiscais estaduais, contadores e empresários, entre outros. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal de Paranaíba –a 422 km de Campo Grande– naquele município, na cidade paulista e em Aparecida do Taboado.

Além da empresa de Rio Preto, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) foi a residências e empresas dos investigados, bem como à Secretaria de Fazenda e à Agenfa (Agência Fazendária) paranaibense.

A suspeita é que uma associação criminosa exigia o pagamento de propina de empresários, a fim de interferir na fiscalização tributária estadual. O dinheiro circulava nas contas bancárias de familiares dos envolvidos, para tentar mascarar os ganhos ilícitos. Até o momento, estima-se em cerca de R$ 750 mil o prejuízo aos cofres públicos com o esquema.

Também são investigados crimes de corrupção, concussão e lavagem de dinheiro. O termo “Padrinho”, que batiza a operação, era usado pelos investigados nas discussões sobre propinas.

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