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Cidades

Acusado de dirigir bêbado e matar policial diz que “foi fatalidade”

Edivaldo Bitencourt e Helton Verão | 19/11/2013 14:07
Ao lado da mulher, Edson compareceu ao Fórum para ser ouvido por juiz (Foto: Helton Verão)
Ao lado da mulher, Edson compareceu ao Fórum para ser ouvido por juiz (Foto: Helton Verão)

O motorista da Ford Ranger, Edson Moreira, 40 anos, que estava bêbado quando causou o acidente e a morte do policial militar Gilliard Félix da Silva, 31, negou qualquer irregularidade na ocorrência. “Foi uma fatalidade”, comentou, na tarde desta terça-feira (19), antes de prestar depoimento na 2ª Vara Criminal de Campo Grande.

Conforme a Polícia, na madrugada do dia 25 de março deste ano, Moreira dirigia a caminhonete, que colidiu com a Saveiro, conduzida pelo soldado da PM. O policial ficou preso nas ferragens e o teste do bafômetro confirmou a embriaguez ao apontar 1,04 mg/l. Gilliard ficou internado e morreu no dia 4 de abril.

Na tarde de hoje, o motorista não relacionou o acidente a bebida. Apesar de ter admitido a ingestão de uisque e cerveja até à 0h30min daquele dia, ele argumentou que a caminhonete estava com problemas mecânicos no dia da tragédia e voltava de Bandeirantes.

“Foi uma fatalidade”, comentou, ao lado da esposa e de um vizinho que o acompanhavam na audiência sobre o crime. Ele explicou que foi fazer um retorno na BR-163, na saída para Cuiabá, perto de um posto desativado, quando causou a colisão.

Moreira disse que a divulgação da sua imagem como “bandido” está manchando a sua carreira na área da construção civil.

A tragédia – Gilliard morreu aos 31 anos de idade e deixou a mãe, a doméstica Maria de Fátima da Silva, 42, a filha Eduarda, de um ano e sete meses, e o afilhado Kaiky, 7, que o considerava como pai.

Segundo a irmã, a jornalista Aline Peixoto Lira, 24, ele tinha o sonho de investir na carreira de policial militar. “Ele era apaixonado pelo trabalho, tinha muito prazer em ajudar as pessoas”, afirmou. O jovem também almeja comprar um terreno e construir uma casa “do seu jeito”. “Ele morreu e deixou os sonhos pela metade”, comentou a mãe.

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