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Cidades

Acusado de falir plano de saúde é afastado da Santa Casa

Redação | 29/10/2009 13:54

O contador e administrador de empresas José Adolfo Oliveira da Silva, 56 anos, foi afastado da função de diretor administrativo da Santa Casa de Campo Grande, um mês após ser indicado para o cargo pelo Governo do Estado. Ele é acusado pelo MPE (Ministério Público Estadual) de quebrar um plano de saúde e prejudicar cerca de 3 mil usuários de Salvador (BA).

A denúncia foi divulgada com exclusividade pelo Campo Grande News no dia 24 de setembro passado e pegou a direção do hospital, que está sob intervenção do poder público há quatro anos, de surpresa. "Não sabia", afirmou na época, o administrador geral da instituição, Salim Cheade.

Antes da denúncia ser divulgada, Silva era bastante elogiado pelos gestores do hospital, tido como um consultor competente e um administrador habilidoso. Nesta quinta-feira, Cheade nem o diretor-presidente da Santa Casa, Pedro Chaves dos Santos Filho, foram encontrados para comentar o afastamento.

Eles estão viajando, segundo a assesssoria do hospital. Cheade chegou a falar com a reportagem do Campo Grande News, mas alegou que estava no aeroporto e pediu para ligar depois, mas não atendeu as novas ligações.

A denúncia - Conforme a denúncia do MPE da Bahia, o Plano Assistência Médica Integral, do qual Silva era um dos gestores com José Andrade Brito, implementou "práticas abusivas" e desapareceu de forma "sorrateira" do mercado.

Em 2006, a promotora Joseane Suzart Lopes da Silva, denunciou que o plano negava aos usuários vários exames, limitava o atendimento e o período de internação hospitalar, não cobria as faturas geradas e incentivava a suspensão indevida dos serviços, provocando o descredenciamento sem comunicar à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Ela ainda disse que os usuários do plano eram obrigados a pagar as mensalidades, mas quando precisavam de atendimento médico, eram obrigados a arcar integralmente com as despesas médicas ou recorrer ao SUS (Sistema

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