Acusado nega em reconstituição envolvimento em chacina
Durante reconstituição da chacina de uma família em Dourados, a 221 quilômetros de Campo Grande, Fábio Teixeira Severo, o "Pato Loco", negou envolvimento no crime, ocorrido em março do ano passado.
Ele disse que apenas entrou na casa e pegou um aparelho de som da família, enquanto que Cléber Júnior Garces, o "Caiçara", que não compareceu a reconstituição, teria efetuado os disparos contra Abrão Israel Lucas, Vera Lúcia Leonardo Daleaste, e os dois filhos de Abrão, Natália Rodrigues Lucas e Bruno Rodrigues de Oliveira.
Fábio Severo falou que não sabia que "Caiçara" iria até a casa para matar a família de Abrão, já que, segundo ele, a promessa era de ir até o local para conversar com a vítima. O promotor João Linhares disse que a ausência de "Caiçara" não prejudicou a reconstituição do crime.
Ele acredita que o processo seja concluso nos próximos meses e que o julgamento dos acusados aconteça ainda neste ano "Caiçara" não participou da reconstituição porque está preso em Jatéi, município vizinho a Dourados.
A chacina chamou a atenção principalmente pelo motivo apontado pelos autores: uma discussão entre vizinhos por causa do som alto na casa de Cléber Garces.
Na época, outros dois suspeitos de envolvimento no crime, Cláudio Eduardo Farias Teodoro, o "Dudu", e uma menor de 14 anos, chegaram a ser recolhidos pela polícia. Depois, foram liberados e estão respondendo ao crime em liberdade. (Com informações do Dourados Informa).