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Cidades

Advogado diz que houve laudo e Justiça aprovou valor de terreno do HC

Edivaldo Bitencourt | 07/06/2014 10:53

O Hospital do Câncer Alfredo Abrão não superfaturou o valor do terreno, comprado por R$ 9,2 milhões, em 2010. Segundo o advogado Ronaldo Franco, na época, a venda só foi feita após aprovação da Justiça e aval do MPE (Ministério Público Estadual).

O advogado, que acompanhou o processo na época, afirmou que ficou surpreso com a denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Estadual) e MPE, de que não houve avaliação dos dois terrenos e uma avaliação da Câmara de Valores Imobiliários apontou que os imóveis valiam R$ 7,1 milhões.

Na época, antes de fechar o negócio, a Fundação Carmem Prudente pediu autorização judicial para comprar a área para ampliar o Hospital do Câncer. De acordo com Franco, essa é uma exigência porque a entidade é fundação e integra o terceiro setor.

Outro ponto destacado é que o terreno foi comprado por meio de empréstimo junto a Caixa Econômica Federal, que exigiu laudo de avaliação e aval do MPE.

No entanto, na ação que pede o bloqueio de R$ 102,7 milhões do grupo, o MPF alega que houve superfaturamento de R$ 2,1 milhões na compra da área. A Justiça acatou o pedido, mas só bloqueou R$ 51,3 milhões da “Máfia do Câncer”.

Para o juiz da 1ª Vara Federal da Capital, Ricardo Damasceno de Almeida, há provas de que houve desvio de recursos, superfaturamento e enriquecimento ilícito na administração do Hospital do Câncer.

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