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Cidades

Alvo de tiro que acertou o primo não teme ação de gangue

Redação | 05/12/2009 09:24

Verdadeiro alvo do tiro que acertou o primo de 12 anos, um rapaz de 18 anos, afirma que o caso é mais um capítulo na briga de gangues em Campo Grande, mas diz que não teme nova investida dos autores.

Já o adolescente baleado por engano, na madrugada de sexta-feira, decidiu passar uma temporada na casa do pai e deixar o Bairro Coronel Antonino, palco do crime ocorrido na madrugada de ontem.

O garoto de 12 anos foi baleado na barriga, mas os tiros eram para o primo de 18 que continua a mesma rotina.

Enquanto preparava um "baseado" de maconha, o jovem deu entrevista ao Campo Grande News no fim da tarde de ontem. "Não tem como acabar com esta guerra", afirma o rapaz que pediu para não ser identificado.

Ele conta que há quatro anos teve um tio morto. Dois anos depois, veio a represália, com a morte de um rapaz identificado por ele como Billy, integrante do grupo rival.

O rapaz garante que não se sente ameaçado pelos integrantes da gangue.

No entanto, o atentado causa medo à mãe do menino baleado. Ele chegava em casa quando duas motos e um carro foram à Rua Duas Vilas, no Bairro Coronel Antonino.

Rosimeire Barreto Benevides, 30 anos, está desempregada e tem três filhos. Ela sustenta que o menino não era o alvo da tentativa de homicídio e, mesmo assim, tem medo dos autores voltarem.

Ela mora com mais nove familiares em uma vila de casas onde várias crianças brincam na rua. "

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