Alvo de tiro que acertou o primo não teme ação de gangue
Verdadeiro alvo do tiro que acertou o primo de 12 anos, um rapaz de 18 anos, afirma que o caso é mais um capítulo na briga de gangues em Campo Grande, mas diz que não teme nova investida dos autores.
Já o adolescente baleado por engano, na madrugada de sexta-feira, decidiu passar uma temporada na casa do pai e deixar o Bairro Coronel Antonino, palco do crime ocorrido na madrugada de ontem.
O garoto de 12 anos foi baleado na barriga, mas os tiros eram para o primo de 18 que continua a mesma rotina.
Enquanto preparava um "baseado" de maconha, o jovem deu entrevista ao Campo Grande News no fim da tarde de ontem. "Não tem como acabar com esta guerra", afirma o rapaz que pediu para não ser identificado.
Ele conta que há quatro anos teve um tio morto. Dois anos depois, veio a represália, com a morte de um rapaz identificado por ele como Billy, integrante do grupo rival.
O rapaz garante que não se sente ameaçado pelos integrantes da gangue.
No entanto, o atentado causa medo à mãe do menino baleado. Ele chegava em casa quando duas motos e um carro foram à Rua Duas Vilas, no Bairro Coronel Antonino.
Rosimeire Barreto Benevides, 30 anos, está desempregada e tem três filhos. Ela sustenta que o menino não era o alvo da tentativa de homicídio e, mesmo assim, tem medo dos autores voltarem.
Ela mora com mais nove familiares em uma vila de casas onde várias crianças brincam na rua. "