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Cidades

Ameaça de índios pára entrega de 13 mil cestas básicas

Redação | 13/06/2008 15:48

O fechamento do prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio), em Dourados, como forma de prevenção à ameça de indígenas de promover atos, inclusive com uso de violência, está comprometendo o atendimento do órgão  as comunidades indígenas do Cone Sul, segundo divulgou o órgão hoje.  O principal prejuízo é a entrega de 13 mil  cestas básicas.

Também estão paralisados, conforme a Funai, o atendimento burocrático, como  o envio de documentos para aposentadoria,  emissão de certidao de nascimento e a internação  em hospitais dos indígenas que não possuem documento.

Os pagamentos aos fornecedores foram suspensos. Conforme a Funai, a ameaça dos indígenas também  paralisou atividades da prefeitura nas aldeias, diante da promessa de apreensão de maquinários e seqüestro de funcionários por um grupo que seria liderado por um índio chamado  Renato de Souza

O mesmo grupo é acusado de amaeaçar administradora regional da Funai de Dourados, Margarida Nicoletti, de seqüestro, e pede a saída dela do cargo. A administradora pediu proteção  à Polícia federal e comunicou a presidência da Funai. No relatório enviado à PF, cita as invasões já feitas no local e o fato de o indígena apontado como líder do grupo ter até atirado pedras contra funcionários.

Segundo a Funai, lideranças indígenas Guarani e Caiuá de 38 aldeias e 18 acampamentos  comunicaram a Funai em Brasília que não concordam  com as atitudes de Renato de Souza, entre elas o bloqueio da rodovia entre Itapora a Dourados e a cobrança de pedágio ocorrida eta semana. Esse grupo, conforme a Fundação, pede a permanência de Margarida.

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