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Cidades

Apesar de racionamento, postos não ficam sem gasolina

Redação | 05/03/2010 17:59

A distribuição de gasolina aos postos de gasolina do interior do Estado segue normal, apesar do racionamento em alguns casos. Hoje de manhã formaram-se filas na Distribuidora BR, em Campo Grande. O aumento do álcool fez a demanda por gasolina quase dobrar.

Os pedidos da rede Gaúcho, de Dourados, foram atendidos quase que pela metade, mas mesmo assim não faltará gasolina, "Trabalhamos com bastante estoque", explicou Vilde Gabiatti, gerente de um dos postos.

Vilde explicou que o consumo de gasolina está grande, mas ninguém deixou de atender os clientes. A empresária disse que fez pedidos para 5 postos, em alguns dos caminhões o pedido foi reduzido, "Pedi 15 mil litros, mas vieram 5 mil, por exemplo", conta.

O problema de abastecimento acontece em todo o País, conforme foi explicado para a empresária, "Mas que a partir da semana que vem nos garantiram que o abastecimento se normaliza", comentou. Somente em um dos postos da rede, cerca de 40 mil litros a mais de gasolina foram vendidos e a venda de álcool baixou de 30 mil litros para 5 mil por mês.

Em Corumbá, o gerente do posto Rio Azul disse que não teve problemas em receber gasolina e que vende 170 mil litros por mês, "a venda de álcool baixou bastante, mas o mercado estava preparado e bem abastecido", explica.

Em alguns casos, o atraso dificultou o abastecimento, mas não houve racionamento. No posto Campo Verde, de Três Lagoas, o caminhão atrasou a volta, mas trouxe todo o pedido, "Vieram 10 mil litros de gasolina e 5 mil de álcool, exatamente nosso pedido", comentou o gerente Luciano Silva.

No posto Ponto de Apoio, de Dourados, o caminhão voltou no horário. De acordo com a gerência do posto, o consumo de álcool diminui, mas sempre houve uma demanda baixa, com os consumidores sempre preferindo gasolina.

Os donos de postos no interior também contaram que nunca notaram uma preferência de postos da Capital aos do interior pela distribuidora. Fontes da Petrobras que preferiram não se identificar, disseram que todos os pedidos dos postos foram atendidos hoje, mesmo tendo de diminuir alguns para que todos pudessem receber o combustível.

Números - Os dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) apontam que em janeiro deste ano foram comercializados 36.732.000 litros de gasolina nos estabelecimentos do Estado, frente a um volume de 28.663.000 em janeiro do ano passado.

Somente em dezembro do ano passado o volume comercializado foi maior, atingiu recorde de 41.208.000.

Esse aumento foi gradativo desde que começou o processo de encarecimento do álcool, em outubro. Em setembro o valor médio cobrado pelo litro combustível no Estado era de R$ 1,625, passou a R$ 1,74 em outubro e em fevereiro deste ano já estava em R$ 2,066, uma diferença para mais de 27%.

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