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Cidades

Após estrangulamento e morte de preso, cela foi alterada

Redação | 02/09/2009 11:30

Mais mistérios envolvem o assassinato de Charles Siqueira, 36 anos, encontrado morto dentro de uma cela do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande, dia 07 de junho deste ano.

Exame no corpo do detento apontam ele pode ter sido estrangulado e que o local do crime foi alterado para simular um suicídio.

A reportagem do Campo Grande News apurou que foram detectados sulcos compatíveis com estrangulamento, o que revela a prática de homicídio. Siqueira foi encontrado pendurado por uma corda de seda, sustentada por duas barras de ferro.

A corda estava afixada no teto, embaixo um tambor de lixo cor azul, virado de boca para baixo. Pelos levantamentos feitos até o momento o local foi alterado.

Detalhes da investigação são mantidos em sigilo. O inquérito policial instaurado pelo 3º DP (Distrito Policial) da Capital é do dia 16 de junho.

Desde então, houve pouco avanço. A assessoria de imprensa da Polícia Civil esclarece os presidiários que dividiam cela com Siqueira prestarão depoimento.

No entanto, nem o número de detentos é divulgado. A Polícia esclarece ainda para ouvir os internos depende de autorização judicial, o que torna ainda mais difícil a investigação.

O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária), Deusdete Oliveira, por meio da assessoria de imprensa, afirma que a Agência não tem conhecimento de que o local do crime foi descaracterizado.

Desafio - Esclarecer as circunstâncias da morte de Siqueira ainda é desafio para a Polícia. Ele era considerado um dos presos de maior periculosidade do Estado, no entanto, os antecedentes criminais que constam contra ele são por furto, receptação, abordagem para averiguação e tentativa de homicídio.

Ele era suspeito de envolvimento com a morte do policial civil aposentado Sérgio Marcos Gomez, 43 anos, crime ocorrido em 24 de janeiro deste ano, na Avenida Manoel da Costa Lima. No entanto, nada foi comprovado.

Siqueira também era apontado como autor de uma fuga em que conseguiu, em um só dia, escapar por três vezes da Polícia. Ele foi capturado dia 14 de abril, por policiais que cumpriam mandado de prisão contra Luiz Carlos Gonçalves Franco, segundo a versão oficial divulgada.

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