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Cidades

Após lutar por sinal, pedestres reclamam de desrespeito

Redação | 15/07/2009 16:29

Depois de lutar durante três anos com protestos e até fechamento de rua para conseguir sinalização no cruzamento das ruas Paulo Coelho Machado (antiga Furnas) e Antônio Maria Coelho, quem vive na região descobriu que o maior problema não era a falta de semáforo.

A "frustração coletiva" ficou mais forte ontem à noite, quando a jovem Dayane de Campos Delmondes, de 21 anos, morreu no cruzamento - já sinalizado, depois colidir com uma pick-up Courier.

"Eu jamais esperava que, depois da luta que tivemos aqui para colocar semáforo, tivesse outra morte", diz inconformada a vendedora Elza Horácio Guimarães.

Ela conta que o semáforo apenas 'amenizou' os acidentes, mas não resolveu o problema porque os motoristas não respeitam a sinalização.

Nem a mão única no trecho da Antônio Maria Coelho, a 50 metros do cruzamento, é respeitada, conta a vendedora. Além de trafegar na contramão, os motoristas furam o sinal vermelho e não respeitam a faixa de pedestres.

"Eu não sei que campanha dá para ser feita pra corrigir isso. Acho que é cultura do campo-grandense", desabafa.

Elza confessa que chega a 'fiscalizar' o trânsito no local e avisa quando os motoristas estão fazendo alguma manobra proibida. Como resposta, costuma receber xingamentos.

O saldo da negligência no cruzamento é negativo. Apesar de já ter perdido as contas de quantos acidentes já viu, se lembra bem dos que mais marcaram: duas mortes, incluindo a de ontem, e três vítimas que ficaram na cadeira de rodas.

A vendedora Luzia Santos, de 46 anos, também reclama do desrespeito ao semáforo instalado depois de tanto esforço. "Os motoristas passam correndo muito aqui", revela.

Para ela, os acidentes no cruzamento poderiam acabar se os motoristas, simplesmente, respeitassem a sinalização.

Imprudência

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