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Cidades

Após morte, projeto prevê posto médico em universidade e multa diária

Aline dos Santos | 09/04/2014 07:23
Acadêmicos reclamaram de demora do Samu e falta de estrutura. (Foto: Cleber Gellio)
Acadêmicos reclamaram de demora do Samu e falta de estrutura. (Foto: Cleber Gellio)

Após a morte de uma acadêmica de 18 anos na Anhanguera/Uniderp, as instituições de ensino superior de Mato Grosso do Sul podem ser obrigadas a implantar posto médico para atendimento emergencial e de primeiros socorros.

O projeto de Lei 037/2014, proposto pelo deputado estadual Maurício Picarelli, foi aprovado ontem pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Assembleia Legislativa. Agora, a proposta segue para votação em plenário.

Conforme o projeto, a consulta será realizada por profissional devidamente habilitado em atendimento pré-hospitalar e por um médico. O procedimento consistirá nos primeiros socorros e encaminhamento, de imediato, se necessário, do paciente à Unidades de Pronto Atendimento e hospitais.

Em caso de descumprimento, a multa diária será de 500 Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul), equivalente em abril a R$ 9.300. A multa será aplicada em dobro para os reincidentes.

No dia 19 de março, Alana Cristina dos Santos, acadêmica de Arquitetura, passou mal e morreu na universidade, localizada na rua Ceará, em Campo Grande. A fatalidade deixou os estudantes preocupados com a estrutura para socorro. Os alunos relataram que o Samu (Serviço Móvel de Urgência) demorou a chegar.

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