ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Após polêmica, MPT apura denúncia de terceirização no Tribunal de Contas

Aline dos Santos | 26/03/2015 12:46

O MPT (Ministério Público do Trabalho) apura denúncia de terceirização de atividade fim no TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado). Na tarde de ontem, o procurador Paulo Douglas Almeida de Moraes foi ao tribunal, em Campo Grande, e requisitou documentos.

De acordo com a assessoria de imprensa do MPT, a apuração ainda é inicial e serão recolhidos elementos para verificar o fato denunciado.

Nesta semana, as contratações do tribunal ganharam projeção após contemplarem dois filhos do deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa. Um dia depois de o caso ser noticiado, o deputado anunciou o pedido de desligamento dos filhos.

Na nota oficial, o parlamentar informa que a filha Caroline Danielle Macena de Oliveira Rosa “ já vinha prestando serviços para uma instituição contratada pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, desde 2012”. Ela foi nomeada em cargo comissionado com remuneração de R$ 4.381,65.

Já Felipe Nunes Modesto de Oliveira foi contratado em 13 de fevereiro para “assessoria em contratos de obras oriundos de convênios”, com remuneração mensal de até R$ 12 mil. A vigência era de 90 dias.

Conforme o portal da transparência, o TCE tem 220 cargos comissionados ocupados. Contudo, não há menção de terceirizados. Em outubro do ano passado, o tribunal foi orientado a reduzir o número de comissionados dentro de 150 dias.

O MPE (Ministério Público Estadual) agiu após receber denúncia de que o TCE abriu licitação e estava disposto a gastar R$ 13 milhões por ano para contratar empresa para fornecimento de pessoal, mesmo tendo aprovados em concurso público à espera da convocação. A licitação foi revogada pelo tribunal. A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Contas.

Nos siga no Google Notícias