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Cidades

Após recesso de 17 dias, fórum fica com saguões lotados

Redação | 07/01/2009 09:30

Para quem precisou da Justiça durante os últimos dias e, até mesmo hoje, foi preciso muita paciência. O Poder Judiciário voltou aos trabalhos nesta quarta-feira, após 17 dias de recesso. Foi um dia de saguões lotados e tumulto.

Tanto tempo de folga fez com que, no primeiro dia de trabalho do Poder, a população enchesse os saguões do Fórum de Campo Grande. Uns procuram esclarecimentos sobre processos civis outro procuram a Defensoria Pública e outros já tinham audiência marcada para hoje.

Mirele Dias da Silva, de 16 anos, grávida, espera na fila para ser atendida pela Defensoria. Ela foi até o Fórum buscar ajuda para o marido, preso há cinco meses. "Ele está no presídio de trânsito porque roubou um celular enquanto estava bêbado", esclarece. Ela disse que veio ao Fórum em dezembro, mas que não foi atendida, pois o Judiciário já estava em recesso.

Paulo Sérgio dos Santos, de 25 anos, está mais confortável que Mirela, ele aguarda sentado a vez de ser chamado. Antes do recesso ele foi notificado de que era réu em um processo civil. "Fiquei intrigado quando recebi a intimação, e vim aqui para saber do que se trata", conta lembrando que tentou ir ao Fórum antes, mas que não foi possível.

Raquel Ribeiro, de 67 anos, também teve de atrasar sua ida à Justiça por conta do feriado forense. Ela está no Fórum pela terceira vez, e quer a devolução de R$ 3 mil referentes ao dinheiro a mais que pagou em um consórcio de casa. "Quero que a Defensoria me ajude. Já estive aqui outras duas vezes. Primeiro, vim agendar. Mas não pude comparecer na data marcada porque meu marido ficou doente. Quando voltei aqui para remarcar, o Fórum estava fechado", conta.

Para este ano, o calendário do Poder Judiciário ainda não foi publicado, mas não deve ser muito diferente de 2008, ou seja, deve ter quase que um mês a menos do que para o restante dos trabalhadores. No ano passado, foram 29 dias em que a Justiça esteve de folga.

Durante os feriados, a Justiça trabalha em escala de plantão atendendo somente a casos urgentes, como por exemplo: concessão hábeas corpus.

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