ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

Após sonho de novo rim, família de Mirta pede doações para tratamento

Paciente renal crônico terá que ficar três meses em São Paulo até que órgão não tenha mais risco de rejeição

Leandro Abreu | 05/05/2016 12:51
Família divulga nas redes sociais conta bancária para receber doações. (Foto: Divulgação)
Família divulga nas redes sociais conta bancária para receber doações. (Foto: Divulgação)

Após dois longos anos de espera com a esperança de mudar a vida, a chefe de cozinha Mirta Estela Martines, 50, conseguiu um doador compatível e recebeu em abril um novo rim. O sonho de toda a família e conhecidos se concretizou, mas agora todos enfrentam um novo desafio: o de arrecadar dinheiro para bancar a estadia de três meses em São Paulo até que o órgão se estabilize e não haja mais risco de rejeição.

A jornalista Bia Figueiredo, que é filha de criação de Mirta, é uma das que encabeçam a mobilização para arrecadar o montante de R$ 20 mil para os três meses em que a paciente deve ficar em São Paulo. “Foi tudo muito rápido! Ela estava há dois anos na fila de espera, quando ligaram para ela em um sábado e no domingo de noite ela já estava recebendo o novo rim. A questão é que ela terá que ficar três meses em São Paulo por risco de rejeição, mesmo o doador sendo compatível, e as acomodações, alimentação e alguns medicamentos não são pagos pelo SUS (Serviço Único de Saúde)”, detalhou.

Para mobilizar o maior número de pessoas, amigos e familiares de Mirta estão divulgando a história dela pelas redes sociais e divulgando uma conta bancária para receber as doações. Até o fim da manhã de hoje cerca de 30 compartilhamentos da história foram feitos. “Já recebemos algumas doações e estamos tentando organizar um almoço e outros tipos de evento para arrecadar mais dinheiro”, comenta Bia.

Mirta sofria de insuficiência renal crônica e precisava passar por três sessões de hemodiálise por semana, o que a debilitava muito. “É um tratamento muito sofrido. Ela trabalhava até de madrugada e acordava cedo para a sessão. Foi um sonho se realizando com o transplante, mas ainda temos muita coisa para enfrentar a partir de agora”, completou Bia.

Quem puder e quiser ajudar com doações, a conta disponibilizada pela família de Mirta é do Banco do Brasil, na agência 2916-5 e conta corrente 38.124-1, no nome de Letícia Martines, que é a filha de Mirta. Para mais informações, as pessoas podem entrar em contato com a Bia pelo telefone 8406-8251.

Nos siga no Google Notícias