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Cidades

Apreensão de menina respeitou a lei, defende DGPC

Redação | 18/03/2008 07:57

Para a DGPC (Diretoria Geral de Polícia Civil) a apreensão da menina de 12 anos ocorrida na semana passada em Sidrolândia, a 68 quilômetros de Campo Grande, está amparada na lei.

No relatório encaminhado nesta segunda-feira à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) a DGPC diz que todos os atos do delegado Edson Pigosso, referente ao caso, foram feitos conforme a lei.

Por não ter encontrado irregularidades na apreensão, a DGPC não abrirá sindicância. No entanto, pode haver o procedimento caso haja determinação da Sejusp.

A menina de 12 anos foi apreendida dia 11 após ter dado um soco no rosto do delegado. A garota havia ido na delegacia para tentar explicar o relacionamento com o namorado de 18 anos, pois sabia que a polícia investigava o desaparecimento dela e também estupro, tendo-a como vítima.

Quando o delegado tentou pegar o celular dela onde poderia haver informações importantes para a investigação, ela o agrediu. Ela foi apreendida em flagrante por lesão corporal e colocada em uma cela sozinha, sem porta no banheiro, monitorada 24h por câmara de segurança.

O defensor público do município Carlos Alberto de Souza Gomes disse que ficou sabendo do caso só três dias depois, durante visita a delegacia e já entrou com pedido de liberdade.

O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza Tupã-I entrou no caso na noite de domingo e só assim a audiência foi adiantada e a menina solta na manhã de segunda-feira.

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