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Cidades

Beira-Mar e preso do PR podem ter comandado ataque no RJ

Redação | 19/10/2009 07:56

Serviços de Inteligência da PM (Polícia Militar) e da Polícia Civil indicam que a ordem para os ataques promovidos no fim de semana a favelas no Rio de Janeiro podem ter saído de dentro de presídios federais de segurança máxima. Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, preso em Campo Grande, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, recluso em Catanduvas (PR), são apontados como mandantes da ação, segundo matéria do site O Globo.

O jornal apurou que Marcinho VP, idealizador do ataque, que quer retomar o controle da venda de drogas na favela. Ainda de acordo com investigadores, o plano teve o apoio de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Com a tomada das bocas-de-fumo do Morro dos Macacos, ficariam sob o comando da facção os morros do Sampaio, Quieto, Matriz e São João, situados na mesma região e com acessos fáceis a vários pontos da cidade devido à proximidade com a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, o Túnel Rebouças e a Linha Amarela.

Os ataques deixaram 12 pessoas mortas. Um helicóptero da PM (Polícia Militar) foi derrubado pelos bandidos.

A reportagem ressalta que essa não foi a primeira vez que, mesmo detidos, integrantes da maior facção criminosa do Rio dão ordens para ataques na cidade.

Do presídio federal de Catanduvas, no Paraná, traficantes como Marcinho VP e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, ordenaram as execuções do diretor do presídio de segurança máxima Bangu 3 José Roberto do Amaral Lourenço e de Antônio José Ferreira, o Tota, chefe do tráfico no Complexo do Alemão, no ano passado.

Em outra ocasião, o diretor do Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário), Wilson Damázio, garantiu que o esquema de segurança das unidades prisionais impede ações como estas, coordenadas de dentro do presídio.

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