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Cidades

Bernal nega veto de R$ 18 mi para Santa Casa e afirma que vai procurar Teslenco

Zana Zaidan e Bruno Chaves | 05/11/2013 19:31
Bernal negou "portas fechadas" à Santa Casa, na presença do novo secretário de Governo, Pedro Chaves (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal negou "portas fechadas" à Santa Casa, na presença do novo secretário de Governo, Pedro Chaves (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Alcides Bernal (PP) negou na tarde hoje (5) que tenha vetado o socorro de R$ 18 milhões que o Ministério da Saúde anunciou para os hospitais filantrópicos do Brasil, inclusive a Santa Casa de Campo Grande.

O presidente do hospital, Wilson Teslenco, afirmou na última sexta-feira (1), em coletiva de imprensa, que a prefeitura negou dar o aval necessário para a liberação do dinheiro.

“Isso é uma inverdade. O Teslenco precisa parar de procurar a imprensa e procurar a prefeitura”, rebateu o prefeito. Na coletiva, Teslenco reforçou as inúmeras tentativas de conversa com Bernal, mas, segundo ele, o prefeito o recebeu em uma única ocasião e a conversa foi “superficial”.

Com isso, o prefeito garantiu, ainda, que vai tomar a iniciativa e promover o encontro com Teslenco. Questionado sobre a data, Bernal limitou-se a reafirmar “Vou chamá-lo”.

“A prefeitura nunca se negou ajudar a Santa Casa, e não vai ter uma primeira vez. Repassamos todo mês R$ 14 milhões para o hospital, o que for preciso fazer para defender a Santa Casa, vamos fazer, mas dentro dos critérios estabelecidos”, resumiu o prefeito.

O repasse mencionado por Bernal é referente à verba federal. O Ministério da Saúde repassa para prefeitura R$ 14,2 milhões e, como gestora plena, libera o montante, referente aos atendimentos do SUS.

A instituição alega precisar do aval da prefeitura para que a verba mensal aumente em R$ 1,5 milhão, ou R$ 18 milhões ao ano. O aumento possibilitaria, daqui para frente, o pagamento de impostos que atualmente não são pagos porque, segundo Teslenco, não há caixa suficiente.

Hoje, o hospital deve R$ 45 milhões em tributos federais. Não ter dívidas com o governo federal é um dos requisitos para a assinatura de convênio com o ProSUS, programa que, entre outras coisas, permitiria o perdão da dívida da Santa Casa.

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