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Cidades

Capital ainda tem 3 pontos críticos para fazer drenagem

Redação | 20/10/2008 17:29

Campo Grande ainda tem três pontos críticos que necessitam de drenagem. O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) e o engenheiro Carlos Tucci percorreram hoje os locais para traçar ações que evitem situações de risco em dias de chuva.

Professor da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e diretor da Rhama Consultoria, Pesquisa e Treinamento Ambiental, Carlos Tucci, revela que dois trechos do Córrego Anhanduizinho e um do Vendas correm risco de desbarrancar.

De acordo com o prefeito, a administração municipal já tem recursos para as obras dos dois pontos críticos do Córrego Anhanduizinho, na Avenida Ernesto Geisel.

Trad explica que o orçamento está previsto no Programa de Contenção de Enchente, cujo valor total é de R$ 25 milhões. No entanto, será avaliado o melhor momento para iniciar as obras devido à proximidade do período de chuva.

Já a intervenção na região do Vendas deverá ser incluída nas obras do Córrego Prosa, previstas no Plano Diretor de Drenagem de Águas Pluviais.

Balanço - Carlos Tucci veio a Campo Grande para apresentar o plano diretor, que deverá ser concluído em dezembro e custou R$ 1,5 milhão.

O estudo aponta soluções estruturais e não estruturais que poderão ser implantas na Capital para acabar com problemas causados pelas enchentes. Ele explica que, assim como na maioria das cidades, hoje são implantadas medidas que prevêem o alargamento do espaço nos córregos para a vazão da água.

Entretanto, Tucci esclarece que esta não é a solução mais adequada. O engenheiro revela que para resolver a questão seria necessário criar áreas de escoamento, como parques, que poderão absorver a água da chuva.

Segundo Tucci, a implantação da medida garante redução de até seis vezes no valor da obra. A outra frente do plano propõe a criação de leis que obrigam os construtores a fazer as áreas de escoamento em todas as edificações.

Tucci adiantou que com base no estudo elaborado, para fazer as obras necessárias no Córrego Prosa, devem ser gastos entre R$ 20 milhões a R$ 40 milhões.

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