“Tem sido difícil”, diz mãe que sofre com a depressão e a impunidade
Dois meses após a morte do adolescente Alex Thadeu Schons de Oliveira, 17 anos, encontrado assassinado na manhã do dia 14 de setembro, a mãe dele, Jaqueline Brites Figueiredo, 42 anos, afirma que ainda sofre muito com a perda do filho. Depois que o estado de choque passou, ela começou a ter crises de depressão, pois ainda sente a falta do garoto.
Até o momento o crime ainda não foi solucionado, mas o delegado Fábio Anderson Sampaio, da 3ª Delegacia de Polícia da Capital, alega que as investigações estão bastante avançadas, e que a polícia aguarda apenas decisões judiciais para dar continuidade aos trâmites no inquérito. Apesar da impunidade, a mãe espera que a justiça seja feita para que sua dor diminua.
“É um sofrimento muito grande. A prisão dos autores alivia, mas não tira a dor de uma mãe que perdeu o filho. Apesar de tudo, ele ainda era criança. Enquanto a justiça dos homens não é feita, busco forças na justiça de Deus e na minha família”, disse a servidora pública que tem evitado ir até à delegacia com o marido, padrasto de Alex, para acompanhar os trabalhos da polícia.
Crime - O adolescente foi encontrado morto em uma mata localizada na Chácara dos Poderes, com três tiros na cabeça, sendo dois na nuca e um no rosto. A moto que ele utilizava não foi encontrada no local, mas foi recuperada alguns dias depois. Segundo Jaqueline, ele tinha sido visto pela última no sábado, 13 de setembro, quando saiu de casa para ir até a oficina de um amigo. “Era um bom menino, muito querido e repleto de amigos. Agora vivo enfrentando esse choque de realidade que é não tê-lo mais por perto”, concluiu a mãe.
