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Capital

Decon apreende carne, queijos e biscoitos sem inspeção no interior

Viviane Oliveira | 12/12/2011 21:26

Foram apreendidos 27 unidades de queijo caipira, 90 quilos de embutidos e 64 fardos de biscoito de polvilho, todos sem inspeção sanitária

Operação apreende queijos, charque, biscoito e carne sem inspeção. (Foto: divulgação)
Operação apreende queijos, charque, biscoito e carne sem inspeção. (Foto: divulgação)

A Decon (Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Contra a Relação de Consumo), e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em uma ação conjunta de repressão ao comércio clandestino de produtos de origem animal apreenderam entre os dias 5 a 9 deste mês 362 quilos de carne clandestinos.

Na ação foram realizadas vistorias em mercados e montada uma barreira no decorrer da semana, na rodovia que liga Três Lagoas a Selviria.

Na cidade de Brasilândia foi realizada fiscalização no comércio para coibir a venda de carnes e derivados sem inspeção. Foram visitados seis estabelecimentos entre mercados e açougues. Em um mercado da cidade foram apreendidos 363 quilos de carne clandestina bovina e suína, sendo acionada a Vigilância Sanitária local que procedeu a apreensão e destruição daqueles produtos.

Também foi realizada na rodovia que liga a cidade de Três Lagoas a Selviria, onde foram vistoriados 72 veículos e apreendidos 27 unidades de queijo caipira sem inspeção. Na fiscalização foi apreendido um veículo que transportava 45 quilos de charque, 90 quilos de embutidos e 64 fardos de biscoito de polvilho, todos sem inspeção sanitária.

Além das apreensões a Decon recebeu uma denúncia de uma fábrica clandestina de biscoitos. Ao chegar ao local foi constatado que não havia alvará para o funcionamento e o local não oferecia as mínimas condições higiênico-sanitárias. Na fábrica também foram encontrados mais dez fardos de biscoito de polvilho, sendo todos apreendidos.

Os responsáveis responderão processo administrativo. Se condenado eles poderão pegar de dois a cinco anos de detenção. Ações como estas continuarão a ocorrer em todo Mato Grosso do Sul, visando combater não só o comércio ilegal como também a concorrência desleal, pois visa a preservar não só a coletividade de consumidores, como também os fornecedores que cumprem a legislação vigente.

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