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Capital

ACP promete impetrar ações contra a prefeitura

Juliana Brum | 26/06/2015 11:52
Cerca de quinhentos professores participaram a assembléia na ACP (Foto - Marcos Ermínio)
Cerca de quinhentos professores participaram a assembléia na ACP (Foto - Marcos Ermínio)

Mais de quinhentos professores lotaram a sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação), nesta manhã (26) durante a assembleia para discutir o andamento da greve e ouvem advogado do sindicato sobre ações judiciais.

O Segundo o advogado Ronaldo Souza Franco o Sindicato entrará com duas representações no Ministério Público contra o prefeito Gilmar Olarte (ACP) na próxima segunda-feira (29).

Uma ação será o ato de improbidade administrativa para ser encaminhado na promotoria e a outra encaminhada na procuradoria geral da justiça para abertura de processo de crime de responsabilidade. Ambas devido ao descumprimento da lei do Magistério 5411.

O professor Geraldo Gonçalves manifestou a possibilidade da greve chegar ao fim na próxima terça-feira (30), quando o secretário de governo agendou uma reunião da categoria junto com o prefeito.

"Aceitamos o parcelamento proposto em dez vezes agora queremos ouvir o prefeito" declarou professor Geraldo.
O advogado do Sindicato ainda falou sobre a divulgação salarial dos professores e dos enfermeiros afirmando que não é justo divulgar apenas destas duas classe, o correto seria divulgar de todos e não parte.

A prefeitura também entrou na justiça contra eles. Desde o início do movimento grevista, a prefeitura entrou na Justiça com ações determinando a volta de 30% e depois 66% do efetivo às salas da aula mediante multa. Nesta semana, novas ações pediam da prisão do presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Professores (ACP), Geraldo Alves, até a proibição de manifestações em frente à prefeitura, na Avenida Afonso Pena.

Ronaldo ainda ironizou à respeito do processo que o prefeito entrou contra o professor Geraldo Gonçalves alegando que nunca viu um sindicalista ser preso. " Temos que lembrar que o único sindicalista que foi preso anos depois se tornou presidente." declarou o advogado.

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