Acusado de espancar homem até a morte é condenado a 13 anos de prisão
Alex Biadaszkiewcz foi agredido com pedaços de concreto por dívida de droga, segundo denúncia do MPMS
Marcos Venicius Molina, 20 anos, o Marquinho, foi condenado a 13 anos de prisão por envolvimento no assassinato de Alex Biadaszkiewcz. O crime aconteceu 22 de dezembro de 2022, em uma casa abandonada na Rua da Península, Bairro Coophavila II, em Campo Grande. O rapaz passou por julgamento nesta quarta-feira (21).
RESUMO
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Marcos Venicius Molina, de 20 anos, foi condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato de Alex Biadaszkiewcz, ocorrido em dezembro de 2022 em Campo Grande. O crime aconteceu em uma casa abandonada no Bairro Coophavila II, motivado por uma dívida de drogas. A vítima foi perseguida por Marcos e seu comparsa, Adryan Júnior Balbino dos Santos, sendo atingida por um pedaço de tanque e posteriormente espancada com pedaços de concreto, socos e chutes até a morte. O Conselho de Sentença manteve todas as qualificadoras, e o réu deverá ainda pagar indenização de R$ 10 mil aos familiares da vítima.
Além de Marcos, Adryan Júnior Balbino dos Santos foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pelo crime que, segundo o documento, aconteceu por dívida de drogas. A vítima teria se recusado a pagar Marcos que desferiu um soco em seu rosto durante a discussão.
Depois, o rapaz perseguiu Alex junto com Adryan até a residência onde jogou um pedaço de tanque que achou no chão e atingiu a vítima que caiu e depois foi espancada com pedaços de concreto, socos e chutes. Ele acabou morrendo no local e os autores fugiram.
Os dois rapazes foram indiciados pelo homicídio qualificado e hoje Marcos passou por julgamento. Na ocasião, os advogados Juliano da Silva Umar, Caio César de Moura Kai e Keily da Silva Ferreira sustentaram as teses de absolvição por clemência, reconhecimento da menoridade na época do crime e afastamento das qualificadoras.
No entanto, o Conselho de Sentença afastou todas e condenou o rapaz. Com isso, o juiz Aluízio Pereira dos Santos o sentenciou a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, além indenizar os sucessores da vítima em R$ 10 mil por dano moral.
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