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Capital

Acusado de espancar vigia até a morte já tem passagem pela Polícia de Cuiabá

Da redação | 15/07/2011 16:12
Airton Colognesi, 30 anos, foi preso em flagrante por ter agredido até a morte o vigi.
Airton Colognesi, 30 anos, foi preso em flagrante por ter agredido até a morte o vigi.

Airton Colognesi, 30 anos, preso em flagrante por ter agredido até a morte o vigia Adelson Eloi Nestor de Almeida, de 46 anos, já tem registros policiais no Estado de Mato Grosso.

Airton, que continua preso no Presídio de Trânsito, em Campo Grande, teve a fiança arbitrada em R$ 5.450 pela Justiça. Nesta semana, com base no Novo Código de Processo Penal, e alegando que Airton é primário e não tem maus antecedentes, o juiz Alexandre Ito, em substituição na 2ª Vara do Tribunal do Júri, determinou o valor da fiança.

Porém, segundo o delegado Fábio Sampaio, da 2ª Delegacia de Polícia, responsável pela investigação, Airton possui três registros policiais no estado vizinho.

Os três boletins de ocorrência, que chegaram nesta manhã de sexta-feira (15) em Campo Grande, tratam de casos de lesão corporal dolosa, onde Airton consta como autor.

“Foram duas agressões em Cuiabá e uma em Várzea Grande, mostrando que não é a primeira briga dele. Uma delas está constando a Lei Maria da Penha, o que caracteriza agressão contra mulheres”, afirmou o delegado.

Sampaio comentou que tem prazo até domingo para relatar o inquérito, porém,levará o documento ainda hoje ao Fórum da Capital. Ainda não foi anexado o laudo necroscópico da vítima, que deve comprovar o uso da barra de ferro durante as agressões.

“Qual tipo de agressão é só um detalhe, não muda o caráter do crime”, afirmou Sampaio, que relatou o processo como homicídio doloso (com intenção de matar) por motivos fúteis, o que pode render a Airton, caso condenado, mais de 20 anos de prisão.

O crime aconteceu no posto de combustíveis Antares, no Jardim Seminário, em Campo Grande.

A vítima estava trabalhando quando flagrou o autor passando no meio das bombas. O vigia abordou o rapaz e o mandou sair de dentro do posto, informando que o local era propriedade particular e já estava fechado.

A discussão terminou em agressão.

O vigia tentou escapar e correu para uma borracharia que fica ao lado do posto. Conforme a Polícia, Airton usou uma barra de ferro para golpear a cabeça de Adelson, que teve o rosto desfigurado e morreu caído na calçada.

Segundo o delegado Fábio Sampaio, o policial militar que efetuou a voz de prisão relatou, em boletim de ocorrência, que testemunhas confirmaram o uso de barra de ferro durante as agressões. Já na delegacia, as duas testemunhas não confirmaram o fato.

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