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Capital

Acusado de matar avó e ir comer sushi pede liberdade para 'refazer a vida'

Neto assassinou avó em busca de dinheiro para pagar dívida

Luana Rodrigues | 12/05/2017 14:26
Weikmam em 'selfie' postada no Facebook. (Reprodução/ Facebook)
Weikmam em 'selfie' postada no Facebook. (Reprodução/ Facebook)

Preso desde maio de 2016, Weikmam Agnaldo de Mattos Andrade da Silva, 22 anos, que matou a avó, Madalena Mariano de Matos Silva, 59 anos, por asfixia e agressão, entrou com um pedido de liberdade na Justiça. Um ano após o homicídio, o rapaz ainda não passou por julgamento e a defesa diz que ele quer voltar a estudar e trabalhar, pois, “tem o direito de refazer sua vida”.

De acordo com o pedido de liberdade provisória assinado pela advogada Elaine Rodrigues Maidana, Weikmam, que matou a avó e depois saiu para comer sushi, tem residência fixa, é réu primário, conseguiu vaga de emprego em três empresas e sua maior motivação conseguir a liberdade “é o imensurável desejo de refazer sua vida, poder, apesar do lamentável ocorrido retomar os estudos, e voltar a trabalhar, enquanto aguarda decisão judicial sobre seu caso”, descreveu a defensora.

Além disso, segundo a advogada, o rapaz tem cumprido seu dever de interno de forma exemplar, sem causar atrito com outros internos ou comportamento inadequado com agentes. “Destacamos que não pretende o requerente se furtar em reparar judicialmente o ato que cometeu. Contudo, tem igualmente, o direito em refazer sua vida”, reforça Maidana.

Outro argumento da defesa para que a Justiça solte o acusado, é de que a esposa dele sofreu um acidente em dezembro de 2016, e precisa de cuidados, além de não estar trabalhando.

O recurso impetrado no dia 30 de janeiro deste ano ainda não foi julgado, pois houve um conflito entre a 5ª Vara Criminal Residual e a 1ª Vara do Tribunal do Júri, sobre de quem era a competência para analisa o processo. Por decisão da Procuradoria Geral do Ministério Público, o caso ficará sob responsabilidade do juiz Aluizio Pereira dos Santos, do Tribunal do Júri.

O crime - Segundo a Polícia Civil, o jovem asfixiou Madalena e bateu a cabeça dela no chão até a morte. Em seguida, ele tentou limpar o local do crime e levou o corpo da vítima para uma estrada vicinal próxima do bairro. Estranhando o sumiço de Madalena, uma sobrinha foi até a delegacia no sábado (14) para registrar boletim de ocorrência por desaparecimento.

Os investigadores, então, foram até a casa e encontraram vestígios de sangue e outros sinais do crime. Ao fim dos trabalhos, Weikmam chegou na casa.

No começo ele negou, mas depois confessou o crime, alegando que, após a morte da avó, poderia vender os pertences da casa e pagar uma dívida de R$ 3,7 mil. O rapaz foi denunciado por latrocínio - roubo seguido de morte - além de ocultação de cadáver.

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