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Capital

Acusado de roubar ovo de Páscoa, vigilante é espancado em loja

Viviane Oliveira | 24/04/2011 16:20

Vítima alega que sequer teve tempo para mostrar a nota fiscal

Márcio teve o nariz quebrado, o olho esquerdo ferido e ferimento no pescoço. (Foto: Ítalo Milhomem)
Márcio teve o nariz quebrado, o olho esquerdo ferido e ferimento no pescoço. (Foto: Ítalo Milhomem)

O vigilante Márcio Antônio de Souza, 33 anos, foi espancado na manhã de ontem (23) por um segurança nas lojas Americanas no centro de Campo Grande. Ele foi acusado de ter roubado um ovo de Páscoa no estabelecimento.

Márcio estava na loja quando foi abordado pelo segurança e levado para uma sala reservada. No local ele disse que Márcio havia roubado o ovo de Páscoa, e começou agredi-lo.

Conforme o irmão de Márcio, Gilson Fernandes, 39 anos, o produto tinha sido comprado em outro supermercado, mas que não teve tempo para explicar.

Ele comprou três ovos no Makro Atacadista e marcou para entregar um deles para a filha de 11 anos na frente da loja, na rua Cândido Mariano.

Depois de entregar o ovo para ela, Márcio atravessou a loja para sair na Dom Aquino, quando foi surpreendido pelo segurança.

Gilson mostra uma das notas ficais que comprova a compra dos produtos. (Foto: Ítalo Milhomem)
Gilson mostra uma das notas ficais que comprova a compra dos produtos. (Foto: Ítalo Milhomem)

“Ele não perguntou sobre a nota fiscal do produto, apenas chamava meu irmão de ladrão e dizia que ele merecia apanhar”, afirma Gilson que o motivo das agressões foi racismo.

Márcio teve o nariz quebrado, o olho esquerdo ferido e ferimento no pescoço. Amanhã (25) Márcio fará uma cirurgia na Santa Casa para reparar o nariz.

O homem só parou de bater no meu irmão, quando outro funcionário entrou na sala. E pediu para ele ir embora porque o segurança era muito violento e lutador de Jiu-jítsu.

De acordo com Gilson, a loja não registrou nem um boletim de ocorrência contra furto e sequer prestou atendimento ao irmão que foi socorrido pela ex-mulher Clemilda, e a filha.

Márcio fez corpo de delito e registrou boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do centro por lesão corporal dolosa.

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