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Capital

Adolescente de 12 anos é estuprada e sofre aborto em Campo Grande

Caso só chegou ao conhecimento das autoridades após menina dar entrada em maternidade ao sofrer aborto

Dayene Paz e Mariely Barros | 26/05/2023 13:00
Sala de atendimento do Conselho Tutelar da região sul de Campo Grande. (Foto: Mariely Barros)
Sala de atendimento do Conselho Tutelar da região sul de Campo Grande. (Foto: Mariely Barros)

A DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) investiga um caso de estupro e aborto envolvendo uma adolescente de 12 anos, em Campo Grande. Após a descoberta esta semana, a menina e os irmãos, de 6 e 7 anos, foram resgatados pelo Conselho Tutelar.

Conforme apurado pela reportagem do Campo Grande News, junto ao conselheiro Adriano Vargas, o Conselho Tutelar da região sul atendeu a ocorrência. As informações são de que a madrasta e o pai da adolescente consentiam a relação dela com um rapaz de 19 anos. Inclusive, moravam todos na mesma residência.

O caso só chegou ao conhecimento das autoridades após a menina sofrer um aborto. No início da semana, ela teria sido atendida na Maternidade Cândido Mariano e então o Conselho Tutelar se manteve em contato com o hospital. Não há informações das circunstâncias do aborto.

A adolescente recebeu alta na unidade e, na sequência, o Conselho Tutelar foi até o imóvel onde ela mora com a família. No local, a Polícia Militar foi acionada, mas na ocasião não localizou o suspeito do estupro, que estava trabalhando. Também não há informações se ele já foi ouvido pela polícia.

Ainda, foi constatada situação de maus-tratos envolvendo os dois irmãos da menina de 12 anos. Os três foram resgatados pelo Conselho Tutelar e encaminhados a um abrigo. O estupro, conivência do pai e madrasta com os abusos sexuais e maus-tratos das crianças estão sendo investigados.

A reportagem procurou a maternidade, que informou ter fornecido toda a assistência necessária à menina. "A Diretoria da Maternidade Cândido Mariano informa que a paciente recebeu o atendimento e todo o acolhimento psicossocial e as devidas medidas foram adotadas. Inclusive em contato com o conselho tutelar houve até um agradecimento pela agilidade com o que foi conduzido caso e para que prosseguisse tomando as medidas cabíveis", diz em nota.

Já a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou em nota que quando é constatada alguma violência no serviço de saúde é preciso fazer a notificação. "A criança estava acompanhada pela unidade de saúde desde março onde foi feita a notificação por negligência da família e então, o núcleo fez o relatório e envio ao conselho para acompanhar. Depois o caso voltou para a equipe da saúde da família monitorar", disse a pasta em nota.

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