ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Agetran admite que depredação em terminais exige "plano urgente"

Aline dos Santos | 04/01/2014 09:06
Pichações vão do chão ao teto no banheiro do General Osório.
Pichações vão do chão ao teto no banheiro do General Osório.
Mato abunda em frente ao terminal. (Foto: Marcos Ermínio)
Mato abunda em frente ao terminal. (Foto: Marcos Ermínio)

Pichados, depredados e alvos de furtos que não poupam nem os espelhos, os terminais do transporte coletivo em Campo Grande poderão ter guardas municipais para zelar pelo patrimônio público.

“Tem que resolver com urgência o problema dos terminais”, afirma o novo diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Jean Saliba, que assumiu o cargo em 30 de dezembro.

Após ter acesso a relatório que mostra depredação, vandalismo e subtração de torneiras a espelho, a proposta é ter segurança patrimonial dia e noite. “Está em andamento a possibilidade de termos guardas 24 horas nos terminais”, salienta.

No terminal General Osório, localizado no cruzamento das avenidas Coronel Antonino e Mascarenhas de Moraes, os usuários são recepcionados pelo mato alto e pichações. Porém, a situação piora bem se a pessoa decidir ir ao banheiro. O espaço é o retrato do caos: as pichações vão da parede ao teto, portas arrancadas e pias com vazamento.

“Seria bom se tivesse guarda, tem muito maloqueiro”, afirma a trabalhadora autônoma Creuza Medina, 49 anos. Ela conta que passa quase todos os dias pelos terminais Nova Bahia, na avenida Cônsul Assaf Trad, e General Osório.

Depois de ter visto um roubo dentro do terminal, só anda com a bolsa colada ao corpo e com atenção redobrada. “Eu tenho medo”, diz. Os terminais de transbordo do transporte coletivo já tiveram segurança privada.

Feirinha – Além das idas e vindas do transporte coletivo, os terminais são espaços para verdadeiras feirinhas. Vende-se de salgado a roupas, mesmo com presença de ambulantes sendo proibidas.

Do lado de fora do terminal General Osório, Rosemari Francisco Teno Dias, 50, conta que prefere ficar nas imediações a ter mercadoria apreendida. “Coisa errada não é para mim”, diz.

A Associação de Terminais de Transbordo tenta regularizar a situação, com 109 vendedores. São oito terminais e um ponto de integração.

Confira a galeria de imagens:

  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
Nos siga no Google Notícias