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Capital

Alvo de 4 tiros por chamar suspeito de "frouxo", artesã morre na Santa Casa

Eronilda estava na UTI em coma induzido e não resistiu aos ferimentos

Adriano Fernandes | 25/01/2019 21:23
Eronilda era artesã e deixa um casal de filhos que também são artesãos. (Foto: ReproduçãoFacebook/AVozIndígena)
Eronilda era artesã e deixa um casal de filhos que também são artesãos. (Foto: ReproduçãoFacebook/AVozIndígena)

Morreu na Santa Casa de Campo Grande, Eronilda Gabriel Mendonça, de 34 anos. Ela estava internada na unidade desde a última terça-feira (22) quando foi atingida por 4 tiros, disparados por Nicolas de Jesus Batista, de 22 anos, que está preso.

À polícia o acusado contou que atirou na mulher, após ela ter o chamado de ‘viado e frouxo’, depois de se negar a fazer sexo em um veículo. Ferida na perna de raspão, no peito e próximo à boca, a mulher ainda caminhou alguns metros e ligou para a polícia.

Encaminhada para a Santa Casa passou por dois procedimentos cirúrgicos pela ortopedia e pela cirurgia geral, mas durante o pós-operatório teve de ser transferida para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

Na unidade ela ficou internada em coma induzido e não resistiu aos ferimentos, falecendo na noite da última quinta-feira (24). Natural da Terra Indígena Buriti, Aldeia Córrego do Meio em Sidrolândia, Eronilda era artesã e deixa um casal de filhos que também são artesãos.

Crime – Após ser preso Nicolas disse a polícia que estava bebendo em um bar no Bairro Guanandi e a vítima, que mora próximo do local, teria o chamado para sair. No entanto, a irmã da vitima, que estava com ela antes de ambos saírem, disse que foi o rapaz quem chamou a vítima para sair.

Contudo, os dois então entraram no veículo dele, um Corsa de cor prata, e seguiram para beber em outro bar já no Bairro Tijuca, mas no meio do caminho começaram a discutir. O suspeito teria afirmado que a vítima pediu para ambos terem relações sexuais, mas ele teria negado, afirmando que queria apenas beber.

A mulher então teria rebatido o chamando de ‘viado e frouxo’, momento este que ele sacou a arma, de calibre .38, a mandou descer do carro e com a vítima ainda de costas, fez os disparos e saiu. Eronilda foi ferida na bochecha esquerda, virilha, ombro esquerdo e panturrilha direita.

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