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Capital

Antes de matar decoradora, homem mudou de casa e anunciou assassinato

Graziela Rezende | 01/03/2014 11:00

Autor de um homicídio, que marcou a família da decoradora Mauryani Melgarejo, 29 anos, no dia 18 de janeiro deste ano, em Campo Grande, Francisco Ubirajara Marques, o Bira, 52 anos, ainda planejou o crime uma semana antes, adquirindo a arma e realizando a mudança da sua casa no Jardim Imá. Aos vizinhos, ele dizia que estava fazendo aquilo porque “iria matar uma”.

“A dona da casa que ele alugava ficou desesperada quando soube das coisas, inclusive que Francisco já esteve preso e é foragido da Justiça. Ele levou tudo, deixando somente os cachorros para buscar depois. E os vizinhos não entendiam muito quando ele falava em matar uma, quando na verdade ele estava se referindo a uma das mulheres da nossa família. Infelizmente foi a minha filha”, diz a mãe da vítima.

Indignada com o assassinato a sangue frio, a mãe da decoradora comenta que não irá descansar enquanto não ver o crime elucidado. “É muito triste saber que temos que permanecer trancados enquanto ele está impune. Então queremos uma solução”, afirma.

Desde o dia da morte de Mauryani, a Polícia investiga o paradeiro de Francisco. Segundo a delegada Rosely Aparecida Molina, os Policiais estão fazendo o monitoramento, porém ainda não conseguiram capturá-lo. “Surgiram informações de que ele estaria circulando com duas motocicletas e um veículo diferentes, então continuamos com as buscas”, afirma a delegada.

Crime – No dia 18 de janeiro, Mauryani foi alvejada às 19h20, na rua Tembes esquina com a Tupina, Jardim Leblon. Conforme a Polícia, a vítima estava em casa, que fica nos fundos de um restaurante, quando o autor chegou de moto e entrou pelo estabelecimento que dá acesso ao imóvel.

A vítima estava no quarto junto com a filha, quando Francisco disparou cerca de cinco tiros em direção a Mauryani. Ela foi atingida por dois disparos, um no rosto, que saiu pelo pescoço, e um nas costas.

Ligações - No dia do velório, não bastasse ter matado a decoradora, Francisco ainda interrompeu, por diversas vezes, o velório da vítima e ameaçou a família inteira de morte. Na ocasião, a Polícia teve de ir ao local para recolher o celular onde surgiam as ligações. Eles disseram que o autor “pedia para escolher qual tipo de morte querem, de tiro ou de faca”.

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