ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SÁBADO  04    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Antes do latrocínio de empresário, desacerto salvou outra vítima de grupo

Graziela Rezende | 08/04/2014 12:10
Veículo da vítima que foi pintado de branco. Foto: Cleber Gellio
Veículo da vítima que foi pintado de branco. Foto: Cleber Gellio

No mesmo local e horário, porém um dia antes, os bandidos que mataram Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, já haviam marcado encontro com outro proprietário de veículo Golf. A vítima, da mesma maneira, foi levada para a casa na Vila São Jorge da Lagoa. No entanto, por conta da demora de outros integrantes da quadrilha, o dono do carro decidiu ir embora e “escapou” de ser morto.

“Essa vítima foi abordada na segunda-feira, 31 de março. Da mesma maneira, o bandido que posteriormente matou Erlon convenceu esta vítima a ir até a casa. Chegando lá, verificamos que houve um “desacerto de horário” entre os envolvidos e somente por isso ele não foi morto”, afirma a delegada Maria de Lourdes Cano, responsável pelas investigações.

Além dessa vítima, a delegada diz que a Polícia constatou que os autores atuam em um ramo diferenciado, principalmente pela opção por veículos Golf. “Quem está encomendando este tipo de carro para a quadrilha sabe que, durante uma fuga, este carro é o número um em velocidade. Não em estradas vicinais, mas em rodovias, por exemplo”, comenta ao Campo Grande News a delegada.

Outra parte da investigação se refere a um crime ocorrido em fevereiro deste ano, no qual o dono de um título de capitalização, no valor de R$ 11 mil, foi morto por bandidos segundo a delegada.

“Nós começamos a fazer uma busca por desaparecidos e uma das ocorrências tinha a abordagem semelhante a que foi feita com o Erlon. E uma testemunha deste crime foi acionada e apontou o mesmo autor deste crime. Ele age de maneira muito fria, sempre executando as suas vítimas”, finaliza a delegada.

Crime – Erlon saiu de casa às 14h da terça-feira (1°) para mostrar o carro a um suposto cliente, na avenida Interlagos, em frente a rotatória da Coca-cola. O bandido se mostrou interessado, porém comentou que precisava mostrar para uma tia, em uma residência, para “fechar o negócio”.

Na casa, no Bairro São Jorge da Lagoa, ele foi morto no quintal com um tiro na nuca e enterrado em um fossa séptica.

Com o veículo, a Polícia acredita que o grupo praticaria novos assaltos na Capital ou trocaria por droga na fronteira. Eles já estão com a prisão preventiva decretada.

A delegada tem 10 dias, a contar de sábado (5), para finalizar o inquérito.

Nos siga no Google Notícias

Veja Também